Vontade

13 de agosto de 2009

"Vontade dá. E passa. Controlar o grito, apertar a felicidade, conter a raiva é difícil, mas não é impossível. Ás vezes, somos obrigados a nos colocar em segundo plano. Aturar a vontade dos outros, tolerar aquilo que não é prioridade pra a gente. O desejo de fazer, de ser, de ter nem sempre podemos mostrar, porque simplesmente invade a vontade do outro. É verdade que pode ser bom, experimentar da vontade do outro. Se permitir enxergar sob outra perspectiva, pode até dá inspiração, pode fazer a gente aprender um bocado, pode livrar-nos de vários preconceitos e mitos. Mas não dá pra ser assim o tempo inteiro. Uma hora o grito escapole, a felicidade derrama e a raiva extrapola, chega uma hora que fica difícil demais, perto demais do impossível e é preciso demonstrar. Vai ter que ficar importante, em algum momento, a nossa vontade também e ela finalmente vai ser possível. Uma hora a gente vai querer que os outros nos aturem também."

Créditos pelo texto para uma autora que, por uma questão de privacidade, não colocarei o nome dela aqui. Praticamente furtei o texto sem o seu conhecimento. Peço desculpas desde já.

Fica então o meu elogio ao texto que, hoje, me foi muito pertinente. Muito bom!
Ps.: Ainda arquitetando, porém sem muito tempo.

1 Reações:

Bruno Bello disse...

Gosto de tentar manter/construir um equilíbrio. Se não houver será difícil manter alguma coisa. Tudo que é de mais excede, transborda e nos faz gritar. Tudo que é de menos falta, inexiste e nos faz gritar.
O problema não está ai. O problema é se gritamos e não somos ouvidos ou se gritamos e não há som a ser ouvido. Para pensar.