Alma Perdida

20 de novembro de 2009

Meus passos são leves, mas deixam pegadas. Curvas, voltas e retas tão (in) esperadas. Deito na cama, fecho os olhos e vejo todas as possibilidades de um sonho que, ainda, me seduz inteiramente. Doce veneno viciante e indomável. Será que os sonhos nascem para se tornarem meras possibilidades? Em meio a pensamentos incansáveis e involuntários, me perco. Ainda dentro de uma normalidade previsível. É como se eu tivesse que viver duas vidas. A vida que segue e a vida que para. Totalmente possível, mas cansativo/desgastante. A que segue anda a procura de um objetivo não tão distante, de um novo ser não tão diferente. A que para, para nos dias de tédio. Quem foi a pessoa infeliz que inventou os dias de tédio? É nesse momento que a alma se perde (ou se encontra para alguns). Boa parte de mim ainda é a mesma, mas alguma coisa mudou. Ainda não sei o que é, mas vou descobrir do meu jeito. O que não me falta é capacidade e crença.

O Lapso

3 Reações:

Ioh. disse...

"Quem foi a pessoa infeliz que inventou os dias de tédio?"

=/

Rafaela N. A. Monteiro Franco disse...

Só digo isso: Minha mãe leu alguns textos desse blog e adorou!

Parabéns Escritor!
*concordo com Ioh

Bello disse...

Passou.

=D