"And the Oscar goes to..."

26 de fevereiro de 2010

Desde 1929 a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood realiza a entrega do prêmio mais almejado por quem é do ramo cinematográfico. O Oscar é entregue anualmente e significa reconhecimento, realização e qualidade.
Esse ano não poderia ser diferente. No próximo dia 7 de março ocorre a cerimônia de entrega. Dentre alguns dos filmes indicados e algumas das suas categorias estão:

Melhor filme
“Avatar”
“The Blind Sinde”
“Distrito 9″
“Educação”
“Guerra ao Terror”
“Bastados Inglórios”
“Preciosa”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”
“Amor Sem Escalas”
Melhor diretor
James Cameron, “Avatar”
Kathryn Bigelow, “Guerra ao Terror”
Quentin Tarantino, “Bastardos Inglórios”
Lee Daniels, “Preciosa”
Jason Reitman, “Amor Sem Escalas”
Melhor ator
Jeff Bridges, “Crazy Heart”
George Clooney, “Amor Sem Escalas”
Colin Firth, “A Single Man”
Morgan Freeman, “Invictus”
Jeremy Rennet, “Guerra ao Terror”
Melhor filme estrangeiro
“Teta Assustada”, Peru
“A Fita Branca”, Alemanha
“O Profeta”, França
“Ajami”, Israel
“O Segredo de Seus Olhos”, Argentina
Melhor atriz
Sandra Bullock, “The Blind Side”
Helen Mirren, “The Last Station”
Carey Mulligan, “Educação”
Gabourey Sidibe, “Preciosa”
Meryl Streep, “Julie & Julia”
Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, “Invictus”
Woody Harrelson, “The Messenger”
Christopher Plummer, “The Last Station”
Stanley Tucci, “Um Olhar do Paraíso”
Christoph Waltz, “Bastardos Inglórios”
Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz, “Nine”
Vera Farmiga, “Amor Sem Escalas”
Maggi, “Crazy Heart”
Anna Kendrick, “Amor Sem Escalas”
Mo’Nique, “Preciosa”
Melhor animação
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Coraline e o Mundo Secreto”
“Up – Altas Aventuras”
“A Princesa e o Sapo”
“The Secret of Kells”

Alguns comentários devem ser feitos diante das indicações, bem como dos próprios filmes e atuações. Não é de hoje que se comenta a injustiça do Oscar ao deixar de indicar alguns filmes. Vale ressaltar que é um prêmio do cinema americano, feito no cinema americano e para o cinema americano. A coerência às vezes foge aos olhos dos mais velhos, mas deixando um pouco de lado essa pequena falha, que não estraga de forma nenhuma o brilhantismo do evento e do prêmio, e partindo para os filmes que estão sob os holofotes do mundo, fico satisfeito, como bom cinéfilo e crítico, em ter assistido mais da metade dos filmes antes da própria indicação.
Como melhor filme, o favorito é sem dúvida “Avatar” principalmente pela sua expressão futurista e o abuso da tecnologia, entretanto “Guerra ao Terror” não fica muito atrás, deixando aquele gostinho de incerteza no ar. Dentre os indicados ficaria entre “Avatar” e “Preciosa”, apesar do segundo forçar um pouco. O filme “The Road” deveria ter sido indicado.
Como melhor direção, a favorita é Kathryn Bigelow em “Guerra ao Terror”, mas Quentin Tarantino em “Bastardos Inglórios” e James Cameron em “Avatar” seguem na disputa pela categoria, tendo Cameron certa vantagem por ser o favorito ao melhor filme. Dentre os indicados escolheria entre Kathryn Bigelow em “Guerra ao Terror” e Quentin Tarantino em “Bastardos Inglórios”.
Como melhor ator, os favoritos são George Clooney em “Amor Sem Escalas” e Morgan Freeman em “Invictus”. Apesar da bela atuação de George, nada se compara a fazer o papel de Nelson Mandela, um ser memorável.
Como melhor atriz, Carey Mulligan em “Educação” é a favorita, mas a indicação de Sandra Bullock em “The Blind Side” foi uma surpresa e não vai ser fácil a decisão. Já a novata Gabourey Sidibe em “Preciosa” atuou esplendorosamente, mas a Academia não costuma dar seu prêmio aos novatos. Sandra Bullock já fez atuações melhores e meu ponto de vista o prêmio deveria ser dado a Gabourey Sidibe.
Sobre melhor ator e atriz coadjuvantes, Christoph Waltz em “Bastardos Inglórios” e Mo’Nique em “Preciosa” sem dúvida são excelentes escolhas. O brilho da atuação de ambos é assunto freqüente pelos críticos do cinema.
Quando o assunto é melhor animação, o filme “Up – Altas Aventuras” não deixa para nenhum outro. O enredo do filme é simplesmente fantástico e sua qualidade incomparável.
A maior injustiça do Oscar é ter de escolher apenas um filme estrangeiro, quando todos são dignos do prêmio, mas como foi dito é uma premiação americana. Então para ser coerente a minha posição, não tenho favoritos.


O Lapso

ps.: breve um post com meus filmes favoritos e comentários.

Silêncio!

18 de fevereiro de 2010

Psiu! Pare para ouvir. Está escutando? Feche os olhos. Ainda nada? Concentre-se. E agora?

Inspire e respire. Abra os olhos e preste atenção em tudo que está ao seu redor. Não precisa se ter pressa.

Atente para os detalhes. A cor. O cheiro. Textura. Cada dobra, volta, ou aresta.



Pense no sorriso das pessoas que te querem bem. O conforto que lhe traz saber que você pode fazer bem a elas também.

Apague todo o passado que lhe faz mal. As mágoas, as raivas, os desentendimentos, frustrações, tudo aquilo que lhe leva para baixo. Deixe apenas as dificuldades, os limites (vencidos e a vencer), vontades, e sobretudo o coração aberto.

Já se sente mais leve? Se não, volte ao começo. Nada mudou? Então siga adiante. Consegue ouvir sua respiração? Então vamos começar juntos.

...

...

Se você ainda não conseguiu entender, então comece seu ano em silêncio.

Assim, finalmente, começo meu ano de 2010.
O Lapso

Só tentar.

15 de fevereiro de 2010

Ninguém poderá bater o pé, firme no chão e convicto, dizendo que não estou tentando. Tudo é mais devagar do que eu pensava que poderia ser. Quem nunca esteve indeciso não sabe do que estou falando. Não é como ter caminhos a seguir e escolher um deles. Eu sempre esperei criar o meu próprio caminho ao invés de percorrer aqueles já inventados. O que mais toma meu pensamento, hoje, gira em torno de como eu era cerca de 3 anos atrás. Um idiota feliz que vivia dando risada de si e conseguia com facilidade fazer alguém sorrir. Hoje um idiota triste que sente dificuldade em ser natural. Tudo passou de um colorido para um cinza pálido. Antes bastava o meu próprio agrado e tudo estava bem. Estou tentando voltar a ser o que era antes. Para ser sincero, cansei do social e de tentar agradar algozes e não ter o afago, mesmo que irreal. Sou avesso do que mostro hoje e já não era tempo de perceber o sinal da volta. Quem sabe depois poderei reconstruir aquela ingenuidade de um sonhador, destruída tanto por mim, quanto pelo meu amor, para novamente, e só assim, tentar. Porque agora me basta fazer das minhas velhas tentativas, lição e incentivo. Virar rascunho da minha vida e permitir tudo novamente. Só tentar e conseguir. Estou preparado para o que vier.

O Lapso

Orgulho

7 de fevereiro de 2010

Afinal de contas, do que se trata? Partindo para a definição mais fria, tirada do pai dos burros, entende-se como "elevado conceito que alguém faz de si próprio", "amor-próprio exagerado" e até mesmo "soberba ridícula", entre outros conceitos que não fazem parte do significado que quero passar. O orgulho em excesso, de fato, pode se transformar em vaidade, sendo visto apenas como uma emoção negativa e destrutiva. Deixando um pouco de lado a parte técnica e partindo ao dilemático paradoxo, que aqui venho questionar, pergunto-me: Até que ponto deixamos de ter amor próprio (ou simplesmente quando é que não devemos ter) para chegar ao orgulho? Quando não temos amor próprio corremos o risco de ser pisado, explorado e enganado. Tudo passa sem importância (tudo é normal e aceitável) e tudo isso acaba nos destruindo de alguma maneira. Quando temos amor próprio, podemos, fatalmente, deixar escapar coisas que ainda podem nos fazer bem (a vida é efémera) e mesmo sabendo dessa possibilidade e tendo esperança, decidimos ceder ao senso comum e damos ouvidos a uma voz que aparentemente parece ser a nossa consciência (será?). Quem sabe quanta coisa podemos perder (ou deixar de ganhar) ao ouvir essa voz. Agora nada se compara ao orgulho. Quando somos orgulhosos, ferimos a nós e aos outros. Aqui cabe um texto incrível, e que consegue mostrar a realidade, que li por ai na internet:

"Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo.
Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.

Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.

Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.

Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as correntes que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias, remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.

A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!

Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele que errou hoje, poderá ser você amanhã…"

Eu sou extremamente orgulhoso, mas tento dar meus pequenos e tímidos passos (já melhorei muito) para romper esse limite.

O Lapso
Ps.: Tentando escrever um texto decente sobre cinema.

Confusion

1 de fevereiro de 2010

You should know I am such a fake
And I full of anger.. of all this shit
And I hate you all and those corrosives little lie of yours
Messed up lives

Fuck up guys
Go live your so ordinary
And sick freak lives
You may think you are normal
But you are not
and so ain’t I!

It doesn’t have a solution
So don’t think you are gonna do a revolution
And change everybody’s minds!


Rafaela N Franco