Fato Verídico

24 de abril de 2010

Sem pretensão alguma foi tomando conta do espaço que lhe fora reservado. No início era pouco, um cantinho qualquer que mal cabia toda a sua presença e isso não lhe faltava, sabia que seu aspecto e sua existência independiam de olhares. Transbordou e foi se espalhando por outros cantos com todo o seu encanto. Seduziu-me com toda sua singularidade sem mostrar seus vícios. Suas manias, por exemplo, só a tornavam mais visível e mais presente. Era a felicidade pela felicidade que suprimia todos aqueles pensamentos, vontades e defeitos de uma pessoa egoísta e calculista.
Ao fechar os olhos, se permitia imaginar sem os pés no chão, para não correr o risco de tropeçar. Sem medo do risco, seguia em frente com sua força de uma formiga. Então, apesar das saudades, dos versos escritos e da insistência pelo prazer, sabia que o sorriso era a única coisa que lhe tornava menos maquina e mais humano.
De olhos abertos o que lhe restara era uma voz que lhe atingia o peito e lhe tornava objeto inanimado ansioso pelas mais belas canções que nunca haveriam de chegar. Tudo havia sido preenchido por tantas coisas... e foi assim que aconteceu, fato.

O Lapso

3 Reações:

Ioh. disse...

Então, sorria Buh!
=)

É preciso ser humano!

Rafaela N. A. Monteiro Franco disse...

'He's a real nowhere man,
Sitting in his nowhere land,
Making all his nowhere plans
for nobody.

Doesn't have a point of view,
Knows not where he's going to,
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere man, please listen,
You don't know what you're missing,
Nowhere man, the world is at your command.

He's as blind as he can be,
Just sees what he wants to see,
Nowhere man can you see me at all?

Nowhere man, don't worry,
Take your time, don't hurry,
Leave it all 'till somebody else
Lends you a hand.'

Bruno Bello disse...

Tô aprendendo muito esses tempos...
vivendo o outro lado da coisa...
vou ser diferente, vou sorrir.