Cisma.

2 de dezembro de 2011

Acho que a ficha ainda não caiu, mas não demora a cair. Talvez por ter sido uma coisa tão bela em toda sua extensão e tão menos dramática em seu fim, quase a paz de uma reconciliação, em que pese todo fim ser triste por natureza, suas razões e consequências são complexas demais para serem estigmatizadas.
Uma leveza extraordinária se instaurou e tomou conta de mim depois de todo um processo intrínseco, mas a certeza de alguma coisa faz falta como nunca fez! Isso porque dizem (aqui não estou incluso) que as certezas são pesos desnecessários ( aqui justifico que minha crença não precisa de seguidores, basta que um só acredite). A verdade é que sem os pesos fico completamente perdido, obtendo problemas ou dificuldades onde não existe, essa é minha cisma.
O talvez de uma evolução natural ou uma descrença na possibilidade de um sucesso futuro já tenha sido motivo suficiente para uma privação sensorial capaz de atordoar-me. Um misto de felicidade e tristeza se fazem presentes, tornando qualquer coisa nula. Nulo.

O Lapso

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