Hamlet.

18 de dezembro de 2011

Sua reação lhe condenou desde o princípio, e a culpa lhe preecheu por completo, empalideceria naquele instante se isto lhe fosse possível. Todo o seu poder agora estava sendo posto em xeque e nem o seu mais desesperado ato de moral seria capaz de reverter a sucessão de acontecimentos que estariam por vir. Assim, não lhe restou opção senão a perfídia, que já lhe acometera uma vez como uma doença contagiosa. O resto é silêncio.
Uma das suas melhores obras, Shakespeare consegue dizer que nada é bom ou mau, a não ser por força dos pensamentos e dos sentimentos de cada um. Todas as pessoas sentem e pensam, portanto, percebem as coisas de maneiras diferentes, não havendo que se falar em uma verdade absoluta, e sim em verdades relativas sobre as coisas. A obra por si só já é um ensinamento completo para uma vida.
Acredito que a palavra certa para tudo isso é hesitação, prelúdio de uma tormenta maior que pode ou não chegar.

O Lapso.

3 Reações:

Ricardo M.da R. F. F. disse...

Lapso,

Você já leu a obra completa de Hamlet ? Tenho relativo interesse na obra A Tempestade fruto de pequenas frases originadas dessa obra de Shakespeare. Se não agradar, pelo menos o título será fruto de grande inspiração.

Bruno Bello disse...

Estou lendo algumas coisas, apenas para variar.
Para escrever esse texto fiz uma pequena pesquisa de interpretação.

Abc.

Bruno Bello disse...

Chegou.
E seu rosto tornou-se máscara caída.