Impressões pessoais #9: Vitimização ou não?

14 de dezembro de 2011

Acredito que este seja o penultimo texto do ano de 2011, então vou polemizar tudo.
Política de cotas para negros afrodescendentes e indígenas, reconhecimento da união homoafetiva e o projeto de lei 122 (O projeto criminaliza preconceito de sexo, gênero e orientação sexual; a indução à violência contra heterossexuais e homossexuais por causa de sua condição; a discriminação no trabalho, na prestação de serviço público ou no atendimento em bares e restaurantes, por exemplo.).
A pergunta que eu faço sempre é quem ganha e quem perde. Será que é apenas um ou dois políticos querendo destaque para garantir uma reeleição? Será mesmo fruto da luta social travada pela garantia de mais direitos?
Ações que criam níveis diferentes de preconceito ou vantagens a minorias, na minha opinião, respeitando as demais, acabam por segregar mais ainda uma coisa que já sofre um histórico conturbado. Não é admissível que uma pessoa seja mais preconceituoso por odiar um negro do que um homossexual ou um idoso ou deficiente físico.
Os mais radicais virão dizer que temos que corrigir a nossa história e que a sociedade deve arcar com esse ônus, então a sociedade que teremos no futuro há de arcar com esse erro também. Nada mais do que uma bola de neve se agigantando.
O que eu realmente gostaria de deixar claro é que a realidade, mesmo com toda e qualquer ação, ainda continua hipócrita, e a gente só percebe isso quando vemos situações cotidianas que nos fazem pensar no porque das coisas. Além disso, não devemos confundir gosto com preconceito, e o exemplo que mais se adequa aqui é o hetero dizer que sua opção é hetero. A vitimização já está tão presente que este discurso já se torna suficiente para acusá-lo de preconceituoso. Pensem nisso.

O Lapso.

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