A busca por não ser mais um entre todos.

15 de novembro de 2013

Fica com a sua necessidade de mostrar o saber maculado com a soberba, que eu fico com a minha vontade pragmática de querer viver o que tenho hoje, já que não posso mudar o ontem ou prever as certezas do amanhã. Fica com suas crenças do senso comum, que lhe faz ser essa contradição personificada, que eu fico com a minha criticidade em excesso. O conteúdo cheio nem sempre é sinônimo de algo bom. Os caminhos, e as necessidades que emergem deles, é que ditam qual conteúdo precisamos. De que adianta estarmos cheios e vivermos vazios? O tempo é cruel com todos, está sendo conosco, mas consigo colocar os pontos e vírgulas quando necessário e hoje te transformo em ponto e vírgula. Um coisa, e a palavra coisa serve muito bem para não definir nada, que prefiro não ser é mais um, mas dentro da transformação de alguém em ninguém. Por hora passara a ser somente outro nome qualquer de uma das listas que permeiam minha rotina. Entraste na estatística e engrossaste o modo de vida que tanto critica com sua empáfia. Sim, é com críticas humildes que se constrói, e não com diálogos inúteis e intermináveis regados a uma linguagem segregadora e terminologias das mais cultas possíveis, porém ininteligíveis em sua concatenação de ideias. Importante lembrar que manter a língua intocada e presa é imobilismo intelectual, mas não me espanta que você negue veementemente esse ar que carrega dentro de si. Desejo mais vida e mais coerência, mas antes apague a luz quando sair. Hoje sou só mais um.

O Lapso.

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