Constatações.

9 de dezembro de 2013

Faço dos livros o meu refúgio. Das pessoas, estou cansado delas, de ver como todas são iguais e como não se reconhecem dessa forma, mesmo observando a tentativa inútil de se diferenciar, sem muito sucesso, apenas algumas máscaras ou capas que servem meramente como adorno. No cerne, somos todos mentirosos dissimulados sem razão para tanto. É um puritanismo sem fim, uma hipocrisia nem tão velada, um enjoo dos mesmos jogos de palavras e das mesmas situações. Não ando por aí defendendo bandeiras aviltantemente, sei que no fim não serei tão coerente com meu próprio agir e com certeza não perceberei o quão ridículo estarei sendo, então retorno para o meu refúgio onde posso encontrar os mais diversos personagens, lá posso julga-los sem culpa, imagina-los da maneira que eu desejar, mesmo tendo as suas características descritas detalhadamente por autores não menos humanos, enfim, eu sou o leitor.

O Lapso

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