Pressa.

20 de janeiro de 2014

É cada vez mais comum o atropelar das vivências e, concomitantemente a isso, o amadurecimento é exigido de maneira cada vez mais precoce, ou seja, é imprescindível saber agir em todas as situações, mesmo aquelas as quais nunca tivemos tino no trato, sobretudo as que precisamos tomar decisões rápidas de resultados instantâneos. O ritmo é acelerado e insano, poderia citar ao menos dez bons exemplos de como isso acontece no dia a dia doentio, mas o fato que realmente importa aqui é que quem não acompanha se perde de vez, no pior sentido possível, ou se acha em outra realidade mais suave, em uma felicidade diária (ao invés de faíscas de felicidade), uma compreensão de vida que vai além do ordinário. Até perceber a necessidade de imprimir um ritmo mais lento, principalmente nas relações pessoais, até conseguir, lá se vão tropeços, desentendimentos, desencontros e erros completamente desnecessários. Nessa corrida não tem vencedor e nem deveria existir atalhos, pois só assim poderemos perceber as oportunidades que passam diante de nós e que deixamos passar por vivermos o hoje pensando na plenitude do amanhã. Permita-se ao hoje, a ver que as coisas são diferentes a cada segundo que passa e que o amanhã pode ser mais belo se comparado ao hoje, mas ainda é amanhã e o hoje ainda é belo.

O Lapso.

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