Golpe

20 de fevereiro de 2022

Alguém de nome Victor Cassemiro Gomes da Silva anda passando golpes pela Internet e Instagram. Se por acaso você pesquisou o nome dele no Google e caiu aqui, caia fora.

Meio do CPF: ***.710.687-**

Covardia.

16 de agosto de 2014

Que Gandhi era um sábio além do seu tempo ninguém pode duvidar, ao contrário, cada vez mais que conheço seus ensinamentos e seus pensamentos valiosos me deparo com sua busca pelo autoconhecimento. Ontem, nas andanças pela rede, li uma frase que supostamente é dele: "o medo tem alguma utilidade, mas a covardia não". Fiquei um bom tempo pensando nela.
Primeiro pensei no medo e em como ele é necessário e natural em nossas vidas. O medo nos faz refletir, nos impulsiona, nos faz recuar e, principalmente, nos faz sobreviver, enfim, nos faz sentir vivos e como ser vivo existimos. A covardia por sua fez já denota ausência, implica na impossibilidade de viver de forma plena, sem qualquer sectarismo ou,  sendo mais justo, sem qualquer "seccionismo". A covardia é o avesso da vida, é a existência pela metade.
A pessoa que tem medo admite, sem desculpas, mas está sempre em busca da superação, do amadurecimento e até, se levarmos em conta o social, o melhor para a comunidade, o bem comum da felicidade. A covardia, ao contrário do que disparam, não reflete o medo, mas apenas ausência de qualquer coisa, seja ela coragem, ética, moral, enfim... geralmente anda junto com o egoísmo, apesar de serem coisas completamente distintas, mas a pessoa covarde pensa em si e acredita veementemente estar pensar no próximo.
Já dizia Confúcio em seus analectos: "ver o que está certo e não fazê-lo é covardia". É assim que tudo se perde, e vão se perdendo aos poucos, pois hoje nada é concreto e tudo é efêmero. Uma tristeza, uma facada no meu velho ser.

O Lapso.

Esqueci.

12 de julho de 2014

Que memória péssima, eu tenho. Já venho reclamando há muito sobre isso. Não sei o porquê do fato de conseguir esquecer dos enganos, do que um dia já pensei ter aprendido. Será que tem alguma coisa relacionada com aquele problema de saúde que acomete os eleitores que votam nos mesmos corruptos ano após ano? Acredito que não. Se fosse para arriscar, diria ser a briga constante da razão com a emoção que nos faz perder um pouco a noção do que deve ser guardado, lembrado e esquecido, mas já disse alguma coisa parecida, disso eu me lembro muito bem.
Depois do tapa que faz lembrar no susto, resta apenas a reflexão dos porquês. E o esquecimento é, a meu ver, uma das nossas proteções, nossa barreira que separa uma experiência da outra, para que possamos entregar tudo sem nenhuma inibição, para que haja um todo. Talvez alguns vejam de forma diferente, entendo o lado de quem pensa apenas no lado ruim do esquecimento. Há, sim, esse lado! E há, sim, o momento em que pensamos de forma generalizada que esquecer é errar mais de uma vez.

O Lapso

Cine Lapso #3: A Melhor Oferta

13 de junho de 2014


Título original: La Migliori Offerta
Nacionalidade: Itália
Ano de lançamento: 2013
Diretor: Giuseppe Tornatore
Gênero: Drama
Avaliação: + + + + +

!!ATENÇÃO!! - O texto abaixo pode conter SPOILERS


Esta obra prima do diretor italiano Giuseppe Tornatore (famoso por Cinema Paradiso) não economizou nos detalhes, nas imagens e muito menos na trilha sonora. Todos esses fatores contribuíram para que a trama envolvesse o espectador até pelo menos a metade do filme (124min), quando um deslize num diálogo deixa claro o desfecho, nada que tire o brilho e genialidade deste drama que acaba deixando nossas mentes em conflito e angustia no final.

Mais uma excelente atuação de Geoffrey Rush (Discurso do Rei; Contos Proibidos do Marquês de Sade; Shine - Brilhante; Piratas do Caribe) no papel de Virgil Oldman, um solitário milionário amante da arte e leiloeiro conceituado que sabe avaliar se uma obra de arte é autentica ou falsa. Com a ajuda de um de seus poucos amigos, Billy (Donald Sutherland), consegue alimentar sua obsessão por quadros de figuras femininas.

No meio disso tudo aparece Claire (Sylvia Hoeks), uma mulher com uma doença rara que a impede de ter contato com outras pessoas e de sair da sua mansão, com o pedido de avaliação do seu patrimônio. Virgil se identifica com a moça e o mistério começa a se formar.

Os diálogos são extremamente detalhistas e cheios de sentimento, ao passo que a solidão observada nos principais personagens fazem um contraponto interessante. O final é daqueles que nos fazem pensar até que ponto a realidade é perceptível dentro das relações modernas e até onde a natureza humana pode ser camuflada. O diretor soube muito bem brincar com a ironia que é a vida.

O Lapso

Cine Lapso #2: Mary & Max - Uma Amizade Diferente

22 de abril de 2014


 
Título original: Mary and Max
Nacionalidade: Austrália
Ano de lançamento: 2009
Diretor: Adam Elliot
Gênero: Animação/Drama
Avaliação: + + + +

!!ATENÇÃO!! - O texto abaixo pode conter SPOILERS

Mary Dinkle, uma menina de 8 anos sem muitos amigos, vive com seus pais em Melbourne na Austrália e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e portador da Síndrome de Asperger, mora sozinho em seu apartamento em Nova York. Um dia Mary se viu diante de uma pergunta: de onde vem os bebês? Para sanar sua curiosidade, resolve escrever uma carta a um destinatário aleatório. Max recebe a carta da garotinha e a responde. Nesse vai e vem de troca de correspondências, eles descobrem afinidades, problemas da vida de cada um e constroem uma amizade à distância sem nunca um ter encontrado pessoalmente o outro.

Durante 20 anos a narrativa se dá através de cartas e possui poucos diálogos. As cores do ambiente, marrom para as cenas de Mary, enquanto que preto e branco para as cenas de Max é um toque genial da arte do filme quando se quis passar um ar melancólico, sem falar das características estereotipadas dos personagens e a trilha sonora instrumental que também contribui. Definitivamente, apesar de ter sido feito com massa de modelar e ter aspecto de desenho, não é um filme indicado para crianças, muito pelo contrário, há cenas no filmes que particularmente não aconselho pelo peso depressivo delas.

A velocidade com que as coisas acontecem é lenta, porém necessária para causar o desconforto e a reflexão propostos por temas como morte, suicídio, solidão e, principalmente, amizade. Baseado em fatos reais, o filmes desperta para uma realidade bem próxima quando feito um paralelo com o filme "Her" de Spike Jonze.

Um filme que requer muita sensibilidade para vê-lo e perceber todas as suas nuances. Uma aula incrível de vivência. A trama foi muito bem bolada e não deixou pontas soltas. Conseguiu, ainda, mexer na ferida de uma sociedade que cada vez mais vive isolada, uma sociedade cada vez mais doente.
 
O Lapso

Cine Lapso #1: Os Filhos do Padre

16 de abril de 2014



Título original: Svecenikova Djeca
Nacionalidade: Croácia
Ano de lançamento: 2013
Diretor: Vinko Bresan
Gênero: Comédia dramática
Avaliação: + + + +

!!ATENÇÃO!! - O texto abaixo pode conter SPOILERS

O filme, que se passa numa charmosa e pacata vila da região da Dalmácia, trata de forma bastante sutil, porém intrigante, alguns dogmas da religião católica. Uma comédia dramática que usa muito bem do humor e da ironia para criticar temas principais como, por exemplo, sexo fora/antes do casamento, uso de métodos contraceptivos, relações familiares e fragilidades/contradições da igreja.

A história do jovem padre Fabijan, que diante da quantidade de óbitos do pequeno lugar, que supera a taxa de natalidade, resolve ajudar a reverter esse quadro. Após a confissão do seu futuro ajudante, o jornaleiro Petar, descobre que o motivo de tal situação é a venda de preservativos. Teve, então, a brilhante ideia de vender preservativos furados. Observando que não estava adiantando, procura o farmacêutico Marin, outro futuro ajudante do seu plano, e propõe a troca das pílulas anticoncepcionais por placebos.

A partir daí começam a surgir os problemas causados por essa loucura e os três tentam, de forma desastrada, resolvê-los, mas acabam causando, às vezes, uma cadeia de erros fatais. O filmes também deixa claro que a opção por ter um bebê envolve muito mais do que se pode imaginar.

"Os Filhos do Padre", adaptação de uma peça, consegue prender a atenção do espectador do começo ao fim com uma trama simples, trilha sonora suave, diálogos interessantes e fecha com chave de ouro com um final surpreendente e angustiante. Não é surpresa ser o segundo filme de maior bilheteria da Croácia, sendo o primeiro do mesmo diretor: "O Fantasma de Tito".

O Lapso

Não sei quantas almas tenho

14 de março de 2014


Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

Enquanto minha resenha sobre filmes não sai, uma boa leitura compensa...

Cinema.

18 de fevereiro de 2014

Como o blog anda muito parado dos meus textos que são frutos da minha introspecção e da observação de fatos do cotidiano, resolvi que vou tentar fazer pelo menos 2 postagens por mês sobre filmes que vi, sejam eles do tempo de sua avó, do seu tempo de criança, estreias e até mesmo filmes não lançados. O primeiro sai daqui a alguns dias, pois acabei de ter essa ideia e ainda preciso ler algumas coisas mais técnicas para não sair falando muita besteira, porque besteira eu tenho certeza que vai ter. rsrs

O Lapso

Pressa.

20 de janeiro de 2014

É cada vez mais comum o atropelar das vivências e, concomitantemente a isso, o amadurecimento é exigido de maneira cada vez mais precoce, ou seja, é imprescindível saber agir em todas as situações, mesmo aquelas as quais nunca tivemos tino no trato, sobretudo as que precisamos tomar decisões rápidas de resultados instantâneos. O ritmo é acelerado e insano, poderia citar ao menos dez bons exemplos de como isso acontece no dia a dia doentio, mas o fato que realmente importa aqui é que quem não acompanha se perde de vez, no pior sentido possível, ou se acha em outra realidade mais suave, em uma felicidade diária (ao invés de faíscas de felicidade), uma compreensão de vida que vai além do ordinário. Até perceber a necessidade de imprimir um ritmo mais lento, principalmente nas relações pessoais, até conseguir, lá se vão tropeços, desentendimentos, desencontros e erros completamente desnecessários. Nessa corrida não tem vencedor e nem deveria existir atalhos, pois só assim poderemos perceber as oportunidades que passam diante de nós e que deixamos passar por vivermos o hoje pensando na plenitude do amanhã. Permita-se ao hoje, a ver que as coisas são diferentes a cada segundo que passa e que o amanhã pode ser mais belo se comparado ao hoje, mas ainda é amanhã e o hoje ainda é belo.

O Lapso.

Defeitos.

24 de dezembro de 2013

Assim o dicionário define: imperfeição física ou moral; inconveniente. Achei interessante essa última definição, pois tinha em mente apenas a objetividade científica da primeira definição e a subjetividade social da segunda, mas quando vi "inconveniente" não pude parar de pensar nisso. Cheguei à conclusão, mais que óbvia, de que tudo não desejado, mesmo que não tenha defeitos definidos ou indefinidos, aparentes ou escondidos, aceitáveis ou inaceitáveis, será sempre defeituoso, nunca foi querido, até querermos o contrário, então serão mil qualidades que saltam aos olhos incrédulos, um descoberta de algo que sempre estivera ali. Veja como a coisa pode mudar rapidamente quando apenas mudamos de opinião ou abrimos os olhos!
Diante disso, resta dizer que o defeito de um pode ser a mesma qualidade de outro, seja físico ou moral. O que decide isso é a vontade daquele que observa. Até ai tudo bem, mas porque alguns defeitos são considerados mais "defeituosos" do que outros? Hummmm. Senso comum?! Parece que fizemos doutorado em apontar o defeito alheio, de julgar o problema particular do outro, subjugar a simpatia da exceção moral, transformar o defeito físico em algo mais grave que o defeito moral, como se todos nascêssemos com saúde perfeita e assim perdurasse pelo resto da vida.
As qualidades? Pra quê? A única coisa que devemos pensar é o paradoxo que já atormentava Machado de Assis: "Por que coxa, se bonita? Por que bonita, se coxa?". E vamos negando o quanto pudermos que somos assim, só mudam os adjetivos.

O Lapso.

Constatações.

9 de dezembro de 2013

Faço dos livros o meu refúgio. Das pessoas, estou cansado delas, de ver como todas são iguais e como não se reconhecem dessa forma, mesmo observando a tentativa inútil de se diferenciar, sem muito sucesso, apenas algumas máscaras ou capas que servem meramente como adorno. No cerne, somos todos mentirosos dissimulados sem razão para tanto. É um puritanismo sem fim, uma hipocrisia nem tão velada, um enjoo dos mesmos jogos de palavras e das mesmas situações. Não ando por aí defendendo bandeiras aviltantemente, sei que no fim não serei tão coerente com meu próprio agir e com certeza não perceberei o quão ridículo estarei sendo, então retorno para o meu refúgio onde posso encontrar os mais diversos personagens, lá posso julga-los sem culpa, imagina-los da maneira que eu desejar, mesmo tendo as suas características descritas detalhadamente por autores não menos humanos, enfim, eu sou o leitor.

O Lapso

Faça amor, não faça jogo.

21 de novembro de 2013

Ouvi um velhinho dizer:
“Amei a mesma mulher durante 50 anos”.
Pensei no quanto isso era ducaralho,
até que ele disse:
“Queria que ela soubesse disso.”
As vezes as pessoas fazem jogo duro,
porque precisam saber
se os sentimentos do outro são reais.
Pensei no quanto isso era fodido.
Somos apenas caras,
somos estúpidos ás vezes,
muitas vezes.
Quantas vezes,
quis dizer:
“EU GOSTO DE VOCÊ”
e não disse.
Não quero chegar aos 90 anos,
morrer e pensar:
“eu podia ter tentado”
Eu costumava ser mais feliz.
Hoje tá tudo meio “tanto faz”
Vejo homens chamando mulheres para saírem,
e no último minuto desmarcarem.
Apenas para serem
difíceis,
ou tanto faz.
O maior crime do homem
não é despertar o amor de uma mulher
e não amá-la,
é fazê-la se depilar à toa.
Eu tinha uma paquera,
eu mandava mensagem,
e ela demorava sempre 4 dias para responder.
Imagina
se eu fosse aquelas pessoas,
que pensam
que se demorar mais de 5 minutos para responder
já começam a se arrepender
de cada letra que escreveu.
Esses dias,
depois de sei lá quanto tempo,
essa paquera mandou mensagem:
“Estou com saudades”
A pessoa diz sentir sua falta,
mas não demonstra.
Ela espera que você adivinhe
com seus super poderes mentais,
que ela precisa de você.
Eu sabia
que qualquer coisa que eu respondesse,
teria que esperar 4 dias para a resposta.
Então respondi:
“Aproveita o gelo que vai me dar e me traz uma coca gelada”
Se você está cansado de joguinhos,
de tanto faz,
dessas regras bobas,
faça como eu,
demita-se.
Sabe,
esqueca essa teoria de não dar moral.
Se quer ligar,
liga.
Vai lá,
tente a sorte,
quebre a cara,
arrisque.
Sabe,
pensar duas vezes
é à distância entre os que sonham
e os que vivem.
Então,
viva.
Saí fora dessa bolha
felicidade não é mercadoria,
não é um remédio que se fabrica,
com fórmula errada ainda,
de indiferença,
cara feia,
e nariz empinado.
Não tem graça
ter essa vida,
onde você tem que esconder
seus sentimentos
por que alguns,
falam que isso é o seu  valor.
Muita idiotice.
Limitar-se já é um problema,
limitar o sentimento é o pior deles.
Perdemos a chance
de viver uma história
pelo simples fato de não falar.
Eu agora,
me apaixono por mulheres que,
além de gostarem de Pearl Jam,
aceleram meu coração.
Eu agora,
me apaixono por mulheres
diretas e honestas.
Que não fazem jogos,
fazem amor.
Quero conquistar uma mulher
sendo eu mesmo.
Sem estereótipos,
sem medo.
Eu agora,
passei a ver o mundo de outra maneira.
E não foi ele que mudou,
fui eu.


Escrito por Ique Carvalho:
http://www.thebrocode.com.br/artigo-196-faca-amor-nao-faca-jogo/

A busca por não ser mais um entre todos.

15 de novembro de 2013

Fica com a sua necessidade de mostrar o saber maculado com a soberba, que eu fico com a minha vontade pragmática de querer viver o que tenho hoje, já que não posso mudar o ontem ou prever as certezas do amanhã. Fica com suas crenças do senso comum, que lhe faz ser essa contradição personificada, que eu fico com a minha criticidade em excesso. O conteúdo cheio nem sempre é sinônimo de algo bom. Os caminhos, e as necessidades que emergem deles, é que ditam qual conteúdo precisamos. De que adianta estarmos cheios e vivermos vazios? O tempo é cruel com todos, está sendo conosco, mas consigo colocar os pontos e vírgulas quando necessário e hoje te transformo em ponto e vírgula. Um coisa, e a palavra coisa serve muito bem para não definir nada, que prefiro não ser é mais um, mas dentro da transformação de alguém em ninguém. Por hora passara a ser somente outro nome qualquer de uma das listas que permeiam minha rotina. Entraste na estatística e engrossaste o modo de vida que tanto critica com sua empáfia. Sim, é com críticas humildes que se constrói, e não com diálogos inúteis e intermináveis regados a uma linguagem segregadora e terminologias das mais cultas possíveis, porém ininteligíveis em sua concatenação de ideias. Importante lembrar que manter a língua intocada e presa é imobilismo intelectual, mas não me espanta que você negue veementemente esse ar que carrega dentro de si. Desejo mais vida e mais coerência, mas antes apague a luz quando sair. Hoje sou só mais um.

O Lapso.