Fica Dica #8: Mercosul do Gama

15 de novembro de 2011

Estava devendo essa dica há muito tempo, mas sempre posterguei não sei o porquê. Depois de mais uma visita ao local não pude deixar de colocar aqui no blog e, desde já, indicar para os leitores o local.
Com ar de boteco, o Mercosul do Gama conquistou a minha preferência pela sua simplicidade e pela tranquilidade do ambiente. As mesas ficam dispostas sob uma amendoeira na rua, o que proporciona uma sombra adorável ao meio dia, quando o boteco praticamente se torna um restaurante familiar, além de ter um ambiente interno pequeno, mas que se mostrou bastante útil nos dias chuvosos. Ainda não tive a oportunidade de ir à noite para beber e petiscar, mas pelo que percebi é bastante movimentado também.
O estacionamento é relativamente tranquilo e não há, por enquanto, flanelinhas, o que para mim é mais um ponto positivo. O atendimento se mostrou suficiente, prestativo e bem humorado nas vezes que estive lá, não sei se é o costume.
Os pratos mais pedidos são o "Exclusivo" (escondidinho de carne do sol com raspas de queijo coalho que serve 2 pessoas bem e custa em torno de R$25) e o "churrasco completo" (serve 3 pessoas bem e custa em torno de R$45). Vale ressaltar que eles servem os pratos com uma manteiga de garrafa deliciosa, principalmente quando servido com o aipim cozido.
O sabor é incomparável e o sucesso do restaurante (acho que já está na hora de chamá-lo de restaurante), muito pouco divulgado, decorre da melhor propaganda: boca a boca.
Infelizmente o único ponto negativo é a forma de pagamento, então vá prevenido com dinheiro vivo.

Rua Arquibaldo Baleeiro, 176
Rio Vermelho.
Telefone: 3346-4076

O Lapso.

Meias palavras.

9 de novembro de 2011

Eu ficava ali, parado, totalmente inerte, mergulhado e mergulhando ao mesmo tempo naquele profundo mistério que é o seu olhar. É como se eu estivesse prestes a dizer qualquer coisa, apenas para decifrar uma pequena alteração de cor, em qualquer minúsculo ponto imperceptivel a olho nu, resultado de sua reação, o que sabia que não aconteceria, por óbvio, mas ainda assim continuava em silêncio apenas olhando e me fazendo mistério.
Ficava ali planando, tentando colocar os pés no chão, mas algo me fazia insistir em nunca ter fincado raízes e por consequência não ter sido envenenado por erros em busca da sobrevivência.
De tudo, pouco demais se expressava, a não ser o medo. Apenas meias palavras que se mostravam mais do que realmente eram, bem poucas. Eram meias palavras transformadas em sentimento pleno.

“Como se faz para viver uma vida vazia, cheia de nada” (O Segredo dos Seus Olhos)

O Lapso.

O Perigo do Sarcasmo.

4 de novembro de 2011

Diálogo:

Fulano: " - Que dó que dó! Barracos de Sicrano fazem a atriz perder dinheiro; veja outras notícias dos famosos no site X."

Sicrano: " - n tem dinheiro no mundo q me fara a princesinha fofa q querem amo e prezo minha liberdadee"

Beltrano: " - Não confunda liberdade com libertinagem. Sai do twitter, compra um bom livro e aproveita o seu tempo."

Sicrano: "- hj ja li horrores seu paçoca e to falando d liberdade mesmo imbecil vai no aurelio!!"

Felizmente não é necessário ser inteligente para ganhar dinheiro.

O Lapso.

Síndrome do "Meu".

3 de novembro de 2011

Não estou aqui para defender o comunismo, muito menos para me eximir de qualquer responsabilidade, mas essa síndrome não é apenas pontual e merece a devida atenção. Se eu fosse conceituar, diria que é pior do que a maçã podre da cesta, pois ela corrompe até mesmo o incorruptível. Meu tempo, minha vida, meu interesse, meu problema, meu dinheiro e até meu filho. Meu, meu e meu.
E se quando o meu depende do seu, vira o nosso e fica mais bonito, ganha cor, ganha vida e evolui.

O Lapso.