Tá Combinado.

24 de dezembro de 2011


Então tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade.
Não tem nenhum engano nem mistério.
É tudo só brincadeira e verdade.
Podemos ver o mundo juntos,
Sermos dois e sermos muitos,
Nos sabermos sós sem estarmos sós.
Abrirmos a cabeça
Para que afinal floresça
O mais que humano em nós.
Então tá tudo dito e é tão bonito
E eu acredito num claro futuro
de música, ternura e aventura
Pro equilibrista em cima do muro.
Mas e se o amor pra nós chegar,
De nós, de algum lugar
Com todo o seu tenebroso esplendor?
Mas e se o amor já está,
se há muito tempo que chegou
E só nos enganou?
Então não fale nada, apague a estrada
Que seu caminhar já desenhou
Porque toda razão, toda palavra
Vale nada quando chega o amor...

Hamlet.

18 de dezembro de 2011

Sua reação lhe condenou desde o princípio, e a culpa lhe preecheu por completo, empalideceria naquele instante se isto lhe fosse possível. Todo o seu poder agora estava sendo posto em xeque e nem o seu mais desesperado ato de moral seria capaz de reverter a sucessão de acontecimentos que estariam por vir. Assim, não lhe restou opção senão a perfídia, que já lhe acometera uma vez como uma doença contagiosa. O resto é silêncio.
Uma das suas melhores obras, Shakespeare consegue dizer que nada é bom ou mau, a não ser por força dos pensamentos e dos sentimentos de cada um. Todas as pessoas sentem e pensam, portanto, percebem as coisas de maneiras diferentes, não havendo que se falar em uma verdade absoluta, e sim em verdades relativas sobre as coisas. A obra por si só já é um ensinamento completo para uma vida.
Acredito que a palavra certa para tudo isso é hesitação, prelúdio de uma tormenta maior que pode ou não chegar.

O Lapso.

Unifacs e as Catracas

16 de dezembro de 2011


Prezados Graduandos,

Um fato muito interessante chamou minha atenção essa semana, num processo continuo desconstrução da nossa Universidade em uma "Uniesquina", as catracas. Não quero influenciar ninguém com a minha opinião, um mero contra ponto a valores associados à suposta "segurança". A lembrança desse objeto relembra a idéia de cinema, teatro ou uma ambiente mais com características mais cênica e de humor... a única semelhança entre tais lugares é o ticket. O Direito chamaria esse papel representativo de direito de um título de crédito impróprio, meramente comprobatório e de legitimação como a passagem de ônibus (Tomaste 2009, p. 56). Sendo um pouco saudosista acrescentei a esse e-mail o tema do vestibular da FUVEST 2005 - A Catracalização, muito interessante a memória... rs. Sendo assim, realizarei minha única pergunta: Quem vai zelar pela segurança dos alunos do outro lado da calçada ou nas ruas escuras do rio vermelho e os outros campi dessa Instituição de Ensino Superior? Se o fundamento é segurança vamos lutar por uma integral, sem a participação de "agentes públicos de segurança a paisana". Quem possuir maiores informações para esclarecer esse fato e corrigir qualquer distúrbio da minha análise sinta-se livre para responder.

Acrescento que já conquistei o meu ticket para tão tão distante, portanto, essa discussão é de vocês.


Referência -
TOMAZETTE, Marlon. Curso de Direito Empresarial: Títulos de Crédito. 1º São Paulo: Editora Atlas, 2009. 2 v.

Leitura Complementar -

FUVEST 2005
Considere os textos abaixo:
"Catraca invisível" ocupa lugar de estátua
Sem que ninguém saiba como - e muito menos o por quê - uma
catraca enferrujada foi colocada em cima de um pedestal no largo
do Arouche (centro de São Paulo). É o "monumento à catraca
invisível", informa uma placa preta com moldura e
letras douradas, colocada abaixo do objeto, onde
ainda se lê: "Programa para a descatracalização da
vida, Julho de 2004".
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 04 de setembro de 2004)

[Catraca = borboleta: dispositivo geralmente formado por três ou quatro barras ou alças giratórias, que impede a passagem de mais de uma pessoa de cada vez, instalado na entrada e/ou saída de ônibus, estações, estádios etc. para ordenar e controlar o movimento de pessoas, contá-las etc.]

Grupo assume autoria da "catraca invisível"
Um grupo artístico chamado "Contra Filé" assumiu a responsabilidade pela colocação de uma catraca enferrujada no largo do Arouche (região central). A intervenção elevou a catraca ao status de monumento "à descatracalização da vida" e fez parte de um programa apresentado no Sesc da Avenida Paulista, paralelamente ao Fórum das Cidades.
No site do Sesc, o grupo afirma que a catraca representa um objeto de controle "biopolítico" do capital e do governo sobre os cidadãos.
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 09 de setembro de 2004)

Atenciosamente

Ricardo Franco

Impressões pessoais #9: Vitimização ou não?

14 de dezembro de 2011

Acredito que este seja o penultimo texto do ano de 2011, então vou polemizar tudo.
Política de cotas para negros afrodescendentes e indígenas, reconhecimento da união homoafetiva e o projeto de lei 122 (O projeto criminaliza preconceito de sexo, gênero e orientação sexual; a indução à violência contra heterossexuais e homossexuais por causa de sua condição; a discriminação no trabalho, na prestação de serviço público ou no atendimento em bares e restaurantes, por exemplo.).
A pergunta que eu faço sempre é quem ganha e quem perde. Será que é apenas um ou dois políticos querendo destaque para garantir uma reeleição? Será mesmo fruto da luta social travada pela garantia de mais direitos?
Ações que criam níveis diferentes de preconceito ou vantagens a minorias, na minha opinião, respeitando as demais, acabam por segregar mais ainda uma coisa que já sofre um histórico conturbado. Não é admissível que uma pessoa seja mais preconceituoso por odiar um negro do que um homossexual ou um idoso ou deficiente físico.
Os mais radicais virão dizer que temos que corrigir a nossa história e que a sociedade deve arcar com esse ônus, então a sociedade que teremos no futuro há de arcar com esse erro também. Nada mais do que uma bola de neve se agigantando.
O que eu realmente gostaria de deixar claro é que a realidade, mesmo com toda e qualquer ação, ainda continua hipócrita, e a gente só percebe isso quando vemos situações cotidianas que nos fazem pensar no porque das coisas. Além disso, não devemos confundir gosto com preconceito, e o exemplo que mais se adequa aqui é o hetero dizer que sua opção é hetero. A vitimização já está tão presente que este discurso já se torna suficiente para acusá-lo de preconceituoso. Pensem nisso.

O Lapso.

Cisma.

2 de dezembro de 2011

Acho que a ficha ainda não caiu, mas não demora a cair. Talvez por ter sido uma coisa tão bela em toda sua extensão e tão menos dramática em seu fim, quase a paz de uma reconciliação, em que pese todo fim ser triste por natureza, suas razões e consequências são complexas demais para serem estigmatizadas.
Uma leveza extraordinária se instaurou e tomou conta de mim depois de todo um processo intrínseco, mas a certeza de alguma coisa faz falta como nunca fez! Isso porque dizem (aqui não estou incluso) que as certezas são pesos desnecessários ( aqui justifico que minha crença não precisa de seguidores, basta que um só acredite). A verdade é que sem os pesos fico completamente perdido, obtendo problemas ou dificuldades onde não existe, essa é minha cisma.
O talvez de uma evolução natural ou uma descrença na possibilidade de um sucesso futuro já tenha sido motivo suficiente para uma privação sensorial capaz de atordoar-me. Um misto de felicidade e tristeza se fazem presentes, tornando qualquer coisa nula. Nulo.

O Lapso

Fica Dica #8: Mercosul do Gama

15 de novembro de 2011

Estava devendo essa dica há muito tempo, mas sempre posterguei não sei o porquê. Depois de mais uma visita ao local não pude deixar de colocar aqui no blog e, desde já, indicar para os leitores o local.
Com ar de boteco, o Mercosul do Gama conquistou a minha preferência pela sua simplicidade e pela tranquilidade do ambiente. As mesas ficam dispostas sob uma amendoeira na rua, o que proporciona uma sombra adorável ao meio dia, quando o boteco praticamente se torna um restaurante familiar, além de ter um ambiente interno pequeno, mas que se mostrou bastante útil nos dias chuvosos. Ainda não tive a oportunidade de ir à noite para beber e petiscar, mas pelo que percebi é bastante movimentado também.
O estacionamento é relativamente tranquilo e não há, por enquanto, flanelinhas, o que para mim é mais um ponto positivo. O atendimento se mostrou suficiente, prestativo e bem humorado nas vezes que estive lá, não sei se é o costume.
Os pratos mais pedidos são o "Exclusivo" (escondidinho de carne do sol com raspas de queijo coalho que serve 2 pessoas bem e custa em torno de R$25) e o "churrasco completo" (serve 3 pessoas bem e custa em torno de R$45). Vale ressaltar que eles servem os pratos com uma manteiga de garrafa deliciosa, principalmente quando servido com o aipim cozido.
O sabor é incomparável e o sucesso do restaurante (acho que já está na hora de chamá-lo de restaurante), muito pouco divulgado, decorre da melhor propaganda: boca a boca.
Infelizmente o único ponto negativo é a forma de pagamento, então vá prevenido com dinheiro vivo.

Rua Arquibaldo Baleeiro, 176
Rio Vermelho.
Telefone: 3346-4076

O Lapso.

Meias palavras.

9 de novembro de 2011

Eu ficava ali, parado, totalmente inerte, mergulhado e mergulhando ao mesmo tempo naquele profundo mistério que é o seu olhar. É como se eu estivesse prestes a dizer qualquer coisa, apenas para decifrar uma pequena alteração de cor, em qualquer minúsculo ponto imperceptivel a olho nu, resultado de sua reação, o que sabia que não aconteceria, por óbvio, mas ainda assim continuava em silêncio apenas olhando e me fazendo mistério.
Ficava ali planando, tentando colocar os pés no chão, mas algo me fazia insistir em nunca ter fincado raízes e por consequência não ter sido envenenado por erros em busca da sobrevivência.
De tudo, pouco demais se expressava, a não ser o medo. Apenas meias palavras que se mostravam mais do que realmente eram, bem poucas. Eram meias palavras transformadas em sentimento pleno.

“Como se faz para viver uma vida vazia, cheia de nada” (O Segredo dos Seus Olhos)

O Lapso.

O Perigo do Sarcasmo.

4 de novembro de 2011

Diálogo:

Fulano: " - Que dó que dó! Barracos de Sicrano fazem a atriz perder dinheiro; veja outras notícias dos famosos no site X."

Sicrano: " - n tem dinheiro no mundo q me fara a princesinha fofa q querem amo e prezo minha liberdadee"

Beltrano: " - Não confunda liberdade com libertinagem. Sai do twitter, compra um bom livro e aproveita o seu tempo."

Sicrano: "- hj ja li horrores seu paçoca e to falando d liberdade mesmo imbecil vai no aurelio!!"

Felizmente não é necessário ser inteligente para ganhar dinheiro.

O Lapso.

Síndrome do "Meu".

3 de novembro de 2011

Não estou aqui para defender o comunismo, muito menos para me eximir de qualquer responsabilidade, mas essa síndrome não é apenas pontual e merece a devida atenção. Se eu fosse conceituar, diria que é pior do que a maçã podre da cesta, pois ela corrompe até mesmo o incorruptível. Meu tempo, minha vida, meu interesse, meu problema, meu dinheiro e até meu filho. Meu, meu e meu.
E se quando o meu depende do seu, vira o nosso e fica mais bonito, ganha cor, ganha vida e evolui.

O Lapso.

Solta o Som DJ.

24 de outubro de 2011

http://wonderfl.net/c/9Xx7/fullscreen

Boa diversão.

O Lapso.

Vale a Pena Ver de Novo.

12 de outubro de 2011


Mais dois vídeos. Ô saudade...

O Lapso.

Jedi.

23 de setembro de 2011


Estou um pouco sem tempo para escrever textos... segue mais um video para descontrair.

O Lapso.

Lapso de Felicidade.

2 de setembro de 2011

 
Quando a vida estiver ruim, saiba que pode melhorar ou piorar. Tudo depende do ponto de vista.

Alimento Minh'alma.

24 de agosto de 2011

Faço das minhas palavras, docemente pronunciadas pelos cantos da boca, destoando aos ouvidos dos mais incrédulos, pequenas doses de um vício que procura suprir a falta de uma concatenação de ideologias. Uma autofagia que cada vez mais se torna impossível sustentar.
Consome a alma, a falta de contestações. Aquela, que tanto necessita das interrogações, não pode contentar-se apenas com pontos finais ou migalhas e segue na busca de outras palavras que promovam um acalanto capaz de prover um vazio criado por uma involução.
Falta o principal alimento, aquele capaz de manter em pé a vontade bela e ao mesmo tempo tão extraordinária de admirar, não que os demais alimentos sejam insignificantes, cada um deles atuam com perfeição a sua função, mas o principal seduz. Diferente de uma sedução física resistível, o que se preza em uma contestação e o que a faz irresistível é a forma como sua inteligência consegue formar uma razão imperceptível e impensável. A grosso modo, a sensação da descoberta do novo que ludibria ou anestesia a alma.
É como se faltasse a conversa com o próprio autor do livro lido, mesmo que apenas no imaginário. É simplesmente um sentimento indescritível de falta e encontro ao mesmo tempo, senão seria apenas mais um pedra pelo meio do caminho. Alimento minh'alma das mais divesas maneiras à procura do meu ser e do encontro dos meus fracos princípios que pouco sustentam minha autofagia. É indubitavelmente ininteligível e resta pena aos que se monstram na mesma situação.

"A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte..."

O Lapso

Impressões pessoais #8: Marionete.

10 de agosto de 2011

Quando Lula assumiu a presidência da República Federativa do Brasil muitos corações brasileiros estavam repletos de esperança. Toda aquela esperança depositada em uma pseudopolítica de esquerda foi pelo ralo quando o governo lulista reafirmou a política herdada do governo de FHC que dava enfase às diversas frações de classes participantes do bloco de poder dominante. Pior, dentro do cenário externo extremamente favorável, o que se pode afirmar foi a perda de uma rara oportunidade para firmar o país. Mais uma vez o sistema pão e circo prevaleceu, bolsas de todos os tipos floreando uma política assistencialista que acabou por desfavorecer a saúde e a educação. O que o presidente mais fez durante todo seu mandato foi mostrar seus maravilhosos números e como o Brasil estava disparado rumo ao desenvolvimento. Diante de tudo isso, vendo a nossa nova presidenta, recentemente eleita, em meio a uma crise econômica mundial, dando várias entrevistas dizendo que o Brasil está seguro e que não temos que nos preocupar, tenho a nítida impressão de que se trata apenas de uma marionete sendo controlada pela corja-legado do antigo presidente. É triste saber que, politicamente falando, o nosso país está morto e sem perspectiva de mudança.

O Lapso.

Rolling in the Deep.- Adele

8 de agosto de 2011

 

Compositor: Adele / Paul Epworth

There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark
Finally, I can see you crystal clear
Go head and sell me out and I'll lay your ship bare
See how I'll leave with every piece of you
Don't underestimate the things that I will do
There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and its bringing me out the dark
The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love, they leave me breathless
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Baby, I have no story to be told
But I've heard one of you and I'm gonna make your head burn
Think of me in the depths of your despair
Making a home down there, as mine sure won't be shared
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love remind me of us
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
They keep me thinking that we almost had it all
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love, they leave me breathless
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hand
But you played it with a beating
Throw your soul through every open door
Count your blessings to find what you look for
Turn my sorrow into treasured gold
You pay me back in kind and reap just what you sow
(You're gonna wish you never had met me)
We could have had it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
It all, it all, it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
But you played it
You played it
You played it
You played it to the beat

There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark
Finally, I can see you crystal clear
Go head and sell me out and I'll lay your ship bare
See how I'll leave with every piece of you
Don't underestimate the things that I will do
There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and its bringing me out the dark
The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love, they leave me breathless
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Baby, I have no story to be told
But I've heard one of you and I'm gonna make your head burn
Think of me in the depths of your despair
Making a home down there, as mine sure won't be shared
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love remind me of us
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
They keep me thinking that we almost had it all
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love, they leave me breathless
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hand
But you played it with a beating
Throw your soul through every open door
Count your blessings to find what you look for
Turn my sorrow into treasured gold
You pay me back in kind and reap just what you sow
(You're gonna wish you never had met me)
We could have had it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
It all, it all, it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
But you played it
You played it
You played it
You played it to the beat

There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark
Finally, I can see you crystal clear
Go head and sell me out and I'll lay your ship bare
See how I'll leave with every piece of you
Don't underestimate the things that I will do
There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch and its bringing me out the dark
The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love, they leave me breathless
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Baby, I have no story to be told
But I've heard one of you and I'm gonna make your head burn
Think of me in the depths of your despair
Making a home down there, as mine sure won't be shared
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love remind me of us
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
They keep me thinking that we almost had it all
(You're gonna wish you never had met me)
The scars of your love, they leave me breathless
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
I can't help feeling
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hand
But you played it with a beating
Throw your soul through every open door
Count your blessings to find what you look for
Turn my sorrow into treasured gold
You pay me back in kind and reap just what you sow
(You're gonna wish you never had met me)
We could have had it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
It all, it all, it all
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
We could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
(You're gonna wish you never had met me)
And you played it to the beat
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
Could have had it all
(You're gonna wish you never had met me)
Rolling in the deep
(Tears are gonna fall, rolling in the deep)
You had my heart inside of your hand
But you played it
You played it
You played it
You played it to the beat

Tempo Certo.

3 de agosto de 2011

Se todos os dias fossem iguais, qual seria a razão de pensar no passado? Cada dia que virá é complemento dos dias que passaram e esperança do dia presente. O que pensei ontem já não é a mesma coisa do que penso hoje e nem chega perto do que posso pensar amanhã e cada experiência diária nos remete a pensar nas decisões que foram tomadas no passado ao passo de poder corrigir as futuras decisões ou ao menos aprimorá-las.
A questão é que quando as situações são vividas as decisões não esperam pelo amadurecimento que chega ao tempo certo. A sensação que temos é que se as mesmas coisas que aconteceram no passado acontecerem hoje, o resultado com certeza seria diferente. Repare que não estou falando em arrependimento. O arrependimento acontece, por exemplo, quando a gente tem duas opções conhecidas para a mesma situação e após a escolha de uma delas o resultado não agrada tanto como poderia ter acontecido com a outra opção. Já o amadurecimento, surge uma terceira opção que existia, mas que não era vista como tal ou até mesmo desconhecida.
É claro que apenas na dimensão dos desejos, quem não gostaria de saber o resultado de um pseudo-presente? Quantas vezes não ficamos imaginando e criando em nossas cabeças novas situações que nos intrigam pela sua possibilidade. Quando é que sabemos que o tempo certo é mesmo aquele se sempre podemos criar opções, ou seja, o tempo passado dentro do seu contexto será sempre tempo certo, e aqui volto às primeiras palavra ditas no que toca a um tempo certo que sempre será complementado por um tempo futuro. A pergunta que fica é: cada um tem seu tempo?

O Lapso 

Impressões pessoais #7: Ceasa do Rio Vermelho.

26 de julho de 2011


Quando se fala em feira, o que nos vem a cabeça são frutas e verduras. Não é raro encontrar pessoas, principalmente oriundas do interior, que utilizam a expressão "fazer a feira", quando na verdade vão ao mercado. Não obstante a confusão entre feira e mercado, nada mais compreensível, tendo em vista que em ambos é possível encontrar uma variedade de produtos.
Outro ponto que distingue a feira do mercado, aqui vale observar que é um ponto de vista mais histórico, eram as pessoas que frenquentavam cada ambiente, não apenas pelo fator costume, mas também pelo fator gastronômico e econômico.
A feira sempre teve um quê de mais barato e um caráter popular, enquanto os mercados sempre mais elitistas. Foi pensando nesse ponto que resolvi colocar minha impressão sobre a Ceasa do Rio Vermelho. Apesar de ser conhecida como feira, ostenta valores que afugentam os mais desprovidos das "verdinhas", chegando a se tornar o "point" das madames, que por sinal adoram ser engabeladas pelos vendedores matutos e criados.
Verdade seja dita, lá é possível encontrar uma maior variedade de especiarias e apetrechos relevantes para a culinária, o que ainda a torna interessante. O que é mais preocupante, aqui incluo tanto a feira quanto os mercados, são as condições de higiene dos locais onde são armazenados os produtos. Não é raro encontrar insetos que traduzem uma situação periclitante. Ademais, vale a pena fazer uma visita e relembrar os tempos em que a conversa com o feirante rendia resenhas engraçadas e as rimas anunciando os produtos em alto e bom som.

O Lapso.

Fogueira de Desilusões

 

Parabéns conseguiu,
destruir o coração de quem não tem...
Como falar, se defender
E nas mãos um livro para aprender
Que o respeito e as honras são só para quem
Tem mil moedas de ouro para comprar
Almas, sorrisos, status e paixões
Que até parecem que vem la do coração
Mas não vem não

Vai em frente e seja feliz
Tente sempre realizar
Os sonhos seus e de quem encontrar
Que te pareçam sinceros também
Só não se esqueça que o amor é de vidro
Que alguns sorrisos que te dão são de cera
E nossa vida aqui na cidade
É uma fogueira de desilusão  (2x)
Com faiscas de felicidade 

Matemática

12 de julho de 2011

Bem que eu já desconfiava do resultado!

Edição de Som e Imagem

4 de julho de 2011



 

Depois de ficar assustado vendo que os videos de um semovente (Faz sentido) são alguns dos melhores avaliados no site do youtube, restou resgatar esse excelente video desse rapaz (que até agora não consegui descobrir se é estrangeiro mesmo). Aconselho dar uma olhadinha nos outros videos dele.

O Lapso.

Anotação #9: Visual novo.

16 de junho de 2011

Depois de mais de um ano com aquele template, resolvi arrumar um pouco a casa, deixar um visual mais moderno e, acredito eu, melhor!

Sejam novamente bem-vindos!
Qualquer sugestão é só falar.

O Lapso.

Impressões pessoais #6: Falso moralismo.

15 de junho de 2011

Parece que ser hipócrita virou moda. Eu sei que é difícil engolir essa informação, mas basta observar tudo ao seu redor com mais atenção e criticidade. Não é preciso ir muito longe ou esperar muito tempo para encontrar exemplos clássicos.
O engraçado é que a primeira pessoa a condenar é, também, a primeira a se identificar intrinsecamente com a situação, mas nessa hora o que vale é a pose de moralista. Arrisco a dizer que a mudança acentuada de paradigmas que vemos hoje é em razão dessa afirmação do ser hipócrita.
O egoísmo é indissociável da hipocrisia e, portanto, basta enxergar um que logo após virá o outro. De que adianta pregar o moralismo se quando entramos em conflito entre o "eu" e o "nós" escolhemos o último? A esperança é ser realista e permitir que ideias vindas de pessoas nesse estado paralítico possam vingar além da falsa moralidade.

O Lapso.

Anotação #8: Mais música.

13 de junho de 2011

No dia dos namorados (12/06/2011) a cidade de Salvador foi agraciada pela presença ilustre do cantor e compositor alagoano Djavan Caetano Viana, apresentando o seu novo trabalho batizado de "Ária". É o primeiro CD que enaltece a arte de interpretar canções de outros compositores.
O show, além de ter sido ótimo, teve também as canções tradicionais e velhas conhecidas do seu fiel público.

Ressalto o momento em que Ivete adentrou a Concha Acústica (ficou no "povão" mesmo!) para prestigiar o show do amigo e todas as atenções, em alguns minutos, voltaram-se a ela, bem como o momento em que as vaias se exaltaram ao ser pronunciado, por Djavan, o agradecimento à presença do então governador da Bahia Jaques Wagner.

O Lapso.

Fica Dica #7: Balthazar Grill Bar

Depois de um longo período sem digitar algo que não fosse relacionado ao Direito (ainda sou advogado e concurseiro), resolvi atulizar um pouco o blog com algumas coisas que fiz, senti, vi e ouvi. Antes de tudo, para evitar interpretações que transbordem o aceitável, sou adepto a quase todos os tipos de música. Que uma coisa fique bem clara:  meus ouvidos só não suportam coisas que o senso comum rejeita, convenhamos que pouca coisa.
Em suma, a dica de hoje é o Balthazar Grill Bar para quem gosta de ouvir blues, jazz e mpb. Fui duas vezes, ambas no sábado. A primeira estava tocando mpb e a segunda blues, por isso, antes de resolver ir verifique a programacao no site deles (clique aqui).
A minha avaliação vai além da música. Para aqueles que possuem carro é tranquilo achar estacionamento (inclusive eles possuem serviço de manobrista para os mais afortunados rsrs), mas como em Salvador todas as ruas já possuem dono, estejam preparados para serem extorquidos pelos flanelinhas.
O atendimento não é excepcional, mas também não deixou a desejar. Se fosse para dar uma nota de 1 a 10, acredito que 6 seria de bom tamanho. O público não é de jovens, diria até que uma coisa mais familia, mas dá para levar um grupo de amigos que só querem beber, comer, resenhar e ouvir uma boa música. O ambiente é agradável tanto no clima quanto na visual. Na parte interna o ar-condicionado salva os calourentos como eu.
O cardápio é bastante rico em variedades, tanto nos comes quanto nos bebes. O custo é que assusta um pouco, por isso vá preparado para ver os números no final da noite sairem da sua conta bancária. Gastar R$50 por pessoa é o mínimo, incluindo R$10 pelo couvert musical. O endereço do local está no site, além de outras informações.

Então é isso aí, fica a dica. Estou com sono.

O Lapso

Fico feliz.

9 de maio de 2011

Toda gota de chuva procura seu próprio caminho. Desde sua precipitação até o desaguar no mar há uma longa caminhada. Às vezes a gota para em algum lugar e fica ali formando poça, desistindo momentaneamente de alguma coisa desconhecida. Às vezes corre demais e se arrepende sem poder voltar atrás. Às vezes se junta a outra e muda seu caminho de repente. Às vezes se vê apenas gota, se isola, e recusa seu caminho natural.
Quando é aprisionada pode ficar indefesa ou acuar-se como um animal selvagem. Quando indefesa mantem-se inerte e a espera de que lhe soltem, mas quanto acuada mostra-se intratável. Revela suas verdadeiras feições que mais tarde não terão mais importância quando se juntarem a outras gotas, retomarem seus caminhos ou desaguarem no mar.
Toda gota já tem um pouquinho de vida e busca o mar por natureza. É lá que encontrará a imensidão das possibilidades e retomará seu ciclo. É lá que se tornará, novamente, tabula rasa para uma nova experiência que lhe surgirá.
Fico feliz quando há uma retomada do ciclo por completo, significa dizer que aquela gota poderá, um dia, cruzar com algum caminho que já foi percorrido e olhar para ele com um esperado saudosismo positivo.


"O oceano será menor se faltar apenas uma gota."


O Lapso.

Anotacao #7: 10 anos depois...

2 de maio de 2011

"- Mãe! Osama Bin Laden morreu!
 - Filho, foi a filha dele?!"

Enquanto isso os americanos comemoram a morte.

Depois dessa, me pergunto se alguma coisa fez sentido...

O Lapso.

Poesia a la carte

29 de abril de 2011

"Quando você me chamar

Quando você me chamar, vou largar tudo o que estiver fazendo. Deixarei de lado compromissos, encontros, propostas e partirei ao seu encontro. Não vou titubear ou vacilar, simplesmente irei…
Quando você me chamar, levarei alguns segundos para acreditar que está acontecendo. Ainda que pareça um sonho, não será preciso você me chamar pela segunda vez, estarei ao seu lado antes que pense em fazer isso.
Quando você me chamar, talvez ninguém veja, talvez ninguém perceba ou ouça a sua voz suave, mas as batidas do meu coração… impossível não serem escutadas.
Quando você me chamar, vou lembrar de quanto tempo esperei que chegasse, quanto tempo senti a sua falta e quantas noites sonhei como seria esse dia.
Quando você me chamar, sei que sairei correndo… mas não sei se primeiro vou querer o seu abraço me apertando por inteira ou o seu beijo que desejo a cada instante…talvez eu queira os dois ao mesmo tempo.
Quando você me chamar, muita coisa não terá mais importância… muito do que me aflige será esquecido e vou me deixar ser cuidada, mimada e protegida pelos seus braços.
Quando você me chamar, o meu nome parecerá mais doce, o meu corpo terá vontade própria, as minhas pernas seguirão na sua direção.
Quando você me chamar, independente do lugar que eu esteja, só haverá nós dois no mundo inteiro… sem ruídos, tumultos ou nada que possa atrapalhar esse momento.
Quando você me chamar, não precisarei dizer “sim”, você vai enxergar nos meus olhos a minha resposta… palavras serão dispensadas.
Quando você me chamar, é bom que esteja certo disso pois não vou deixar você ir embora. Quando você me chamar, não haverá dúvida de que, dessa vez , ficaremos juntos.
Quando você me chamar… eu vou!"

Liz Passos
http://portalibahia.com.br/blogs/coisasdeliz/?p=691#comments

Impressões pessoais #5: Consumismo exacerbado

20 de abril de 2011

Desde o surgimento do e-commerce nunca foi tão fácil consumir. A qualquer hora do dia podemos adquirir produtos ou serviços das mais diversas espécies com a comodidade de nem sair de casa. Essa facilidade tornou possível assistirmos a uma crescente onda de consumismo desenfreado.
O que vemos hoje, por exemplo, com os sites de compras coletivas e suas promoções que enchem os olhos de qualquer consumidor, é a compra excessiva, impulsiva e compulsiva. Compramos demais, sem planejamento, coisas inúteis só para atender um desejo/vício de comprar. Infelizmente o marketing agressivo desse tipo de e-commerce passa desapercebido pela maioria dos consumidores, os quais deixam de observar algumas armadilhas que acabam seduzindo e ao mesmo tempo prejudicando indiretamente o consumidor.
Comprar nunca foi o problema, desde que de forma saudável, ou seja, comprar o que realmente precisamos e utilizamos sem que para isso seja necessário contrair uma dívida exorbitante.
Portanto, antes de sair com o "mouse nervoso" comprando tudo que está na promoção, avalie melhor a conveniência de adquirir aquele produto ou serviço.

O Lapso

Não faz assim.

4 de abril de 2011

A leveza, que um dia me disseram ser necessária, é apenas uma porta de entrada para todos os outros pesos excedentes. Ser leve é bom, mas não tem um significado capaz de estabelecer uma direção a ser tomada. É viver estagnado diante de todos os acontecimentos importantes da vida e aceitar o não e o sim como se não fizesse diferença. Como coisas tão contrapostas podem não fazer diferença?
Aprendi a ser leve, experiência que pude comprovar não ser das melhores por suas consequências, e como já disse no começo, é apenas uma porta de entrada para outros pesos não queridos. Não adianta tentar fingir ser leve, no fundo precisamos dos pesos perninentes a cada pessoa, que não por coincidência são inerentes as características de cada um de nós. Se não são naturais e entram pela porta dos fundos, acabam por destruir mais rapidamente qualquer rastro de razão.
Gosto de não ter ressentimentos, mas a curto prazo é um dos meu pesos mais característicos, o que me torna até um pouco competitivo e um tanto quanto orgulhoso. Tudo meu e tudo já conhecido por mim, o que não traz nenhum malefício repugnante. A longo prazo tudo passa e as consequências podem ser definitivas ou apenas passageiras, prefiro que seja tudo passageiro como um vento, uma brisa ou uma tempestade.
Não faz assim, não escolha a leveza do inesperado em troca do auto conhecimento. Não tente ser algo que você não consegue ser por natureza, não há mais culpas, apenas julgamentos precipitados.


O Lapso

A Natureza Das Coisas

24 de março de 2011

Já entrando no clima de São João.
 
Flávio José
Composição: Acioli Neto

Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! chá lá lá lá lá lá lá
Oh! coisa boa é namorar
Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar

Fica Dica #6: Canal Pizza

Hoje serei mais breve. Estava com vontade de comer algo diferente na noite de um Domingo. No primeiro momento pensei: "pizza não!". Então resolvi dar uma volta para ver se achava algo melhor, e enquanto isso pensava no que poderia comer. Passei pelo habib's, que estava lotado por ter sido dia de jogo, então fui em direção ao bairro Itaigara para ir ao Subway, que também estava lotado.
O branco veio a cabeça, então decidi passar no mais óbvio, qual seja, McDonald's. Para minha surpresa, fila de carros para entrar. Pulei fora e decidi ir comer um temaki. Chegando ao T'maks do Itaigara ao menos uma notícia boa, não estava cheio. Sentei à mesa e não fui atendido. Levantei e sai na mesma hora. Atendimento péssimo para uma comida que poucos tem condições de pagar.
Restou-me a velha opcão, pizza! No caminho, passei por um lugar que tinha mesas e cadeiras espalhadas pela calçada da rua. Eu já sabia há algum tempo que ali funcionava uma pizzaria, mas nunca imaginei que pudesse movimentar aquela quantidade de pessoas. Pedi uma pizza metade napolitana e a outra metade de raspas de cenoura com uma pasta de azeitona que agora não me lembro o nome. Apesar da demora de 40min, e aqui não culpo o estabelecimento, haja vista que não tem nenhum suporte para a quantidade de pessoas que ali havia mais os pedidos do delivery.
O preço de R$20,00 para uma pizza grande foi bastante em conta para o que vi. A massa fininha e o recheio muito bom. Voltarei a ir lá com toda certeza. Não deixa nada a desejar de uma pizza super cara da Companhia da Pizza que comi uma vez no Rio Vermelho.
Outra coisa que está virando moda nas pizzarias é a possibilidade de voce poder escolher o recheio da sua pizza, lá também é possível. Enfim, recomendo muito.

Canal Pizza
3015-3035
Rua dos Radialistas, 11
Delivery a partir das 17h.

Por Quem os Sinos Dobram

10 de março de 2011


Nas minhas andanças pelo youtube achei esse video dessa musica que já conhecia de Rauzito...
Só para descontrair um pouco...

Pão-de-ló

7 de março de 2011

Não foram poucas as vezes que falei das diferenças de cada um de nós. Não me canso de repetir que somos diferentes, não importa o quanto pareçamos iguais! Então só nos restam duas opcões: conviver ou suportar. Conviver é mais fácil desde que se tenha uma simpatia naturalista, enquanto que suportar é uma regra que exige tantos outros requisitos. Não para por ai. É complicado distinguir a convivência da suportação pura. Aquela, em regra, pode ser o resultado de uma evolução desta, e o contrário também é possível como exceção chamada de involução. Um ato tangência o outro.
Conviver é um ato puro e que todas as pessoas buscam em seus relacionamentos interpessoais, mas enquanto não chegam lá, permanecem se suportando. O grau de suportabilidade é o que realmente importa em muitas situações. Tornar-se mais fácil de ser suportado não é uma tarefa simples e requer uma atenção considerável. Além disso temos o outro lado da moeda, que podemos chamar de "suportador". Algumas pessoas conseguem suportar mais, enquanto que outras desistem na primeira situação que lhes desagradam. Estes, na maioria das vezes, não percebem o quanto são insuportáveis para eles mesmos dentro do seu próprio critério de suportabilidade. Agora vem uma pergunta inevitável: o que esse assunto tem a ver com o título do post? Tudo! Suporte isso.

O Lapso

Venire Contra Factum Propium

23 de fevereiro de 2011

Perdes a razão quando se comporta de tal maneira a gerar expectativas alheias as quais sabes, em sua essência, que em nenhuma hipótese teria condições de supri-las e então, não menos displicente, mudas de comportamento. Ages em contraditório a tuas próprias palavras e, não menos paradoxal, em contraditório a teu próprio agir. Chamas a quebra de confiança de tua liberdade individual, entretanto, nunca falastes em equilíbrio. Pedes o respeito sem saber, ao certo, o seu próprio conceito e então, sem pudor, dispara suas próprias idéias fantasiosas autoritárias para satisfazer o seu tão necessitado ego. Acreditas em tudo o que diz para sí e repete incansávelmente até que tornes em verdades absolutas, transformando tua realidade inatingível em realidade alheia, deixando de lado a arte do convencimento por argumentos e até por questionamentos. És a justiça cega ao avesso.

O Lapso.

Chapter 2 - Quebra cabeças

6 de fevereiro de 2011



Chapter 2 - Quebra cabeças

Estava montando um quebra cabeça e percebi quanta similaridade guardava com ele. Enquanto ele é formado por milhares de peças unidas por elos e cores especificas que na composição formam uma paisagem, eu sou um mosaico de historias que por um elo se uniram na concepção de um quebra cabeça complexo, multifacetado, que sou eu. Na paisagem o que une a água do mar mediterrâneo a areia da praia é um dêgrade de cores e curvas que se casam em pares, já na minha figura existe menos harmonia e mais arestas em cada peça, é como se os ângulos fornecessem a energia necessária para manter a ligação do todo. Às vezes no meu quebra cabeça se faz necessário uma quarta dimensão como o tempo, o amor, a vida para ligar peças tão distantes. No meu quebra cabeças tem peças que são pessoas, outras são historias, outras sentimentos, algumas são como um filme, umas são brancas, veladas por um véu que esconde, mas mostram suas cores ao se encaixar com a peça certa. Existem pessoas que são mais de uma peça, uma vez que a intensa reconstrução do ser cria diferenças a tal ponto que uma mesma pessoa possa ser dividida em varias peças para cada fase de sua vida. Tem peças que são imensas e outras tão pequenas que sua ausência passaria despercebido ou como uma imperfeição entre duas peças. Porém, essas peças tão singelas guardam em si o segredo que une peças maiores. A minha paisagem está em continua transformação. Entretanto, a praia, o sonho e o verde da sombra estão sempre presentes. A margem não é o fim, está a espera de novas peças que se encaixem. Tem peças que não se encaixam mais no quebra cabeça, desgastadas pelo tempo. Outras ficaram perdidas deixando no vazio uma saudade, uma lembrança. Busco uma peça que traga mais verde, mais intensidade, uma felicidade duradoura em um simples sorriso. Não quero completar meu quebra cabeças, quero ser a parte de um maior, quero sonhar com você o mesmo sonho.

Ricardo Monteiro da Rocha Franco Filho

Data: Esse texto foi escrito em Julho/Agosto de 2009 e concluido em fevereiro de 2011. Só recuperei em setembro de 2010 após a restauração da tabela de partição do meu HD.

Fotográfia e Arte : Ricardo Monteiro da Rocha Franco Filho

Chapter 6 - Medo de Amar

5 de fevereiro de 2011


Medo de Amar

Alguns temem o amor e preferem viver apenas a paixão do dia. Ao mesmo tempo, tatuam marcas pelo corpo. Contraditório não? Temer o vinculo a outro ser como se isso representa-se correntes e grilhões. Entretanto, não queremos perder o carinho incondicional da mãe, do pai, de um parente próximo ou de um velho (a) amigo (a). O porto seguro é o sonho, não a realidade.

A insegurança na hora de embarcar num relacionamento é o eufemismo da perda de “oportunidades” que um namoro ou compromisso pode representar. Devemos definir oportunidades como outros beijos, carinhos e companheiros. Nessa busca, falta fé para acreditar no amor, no sentimento, no momento. Falta paciência para tirar dos mesmos lábios múltiplos beijos, de diferentes cores e sabores. Fé, para acreditar na felicidade do par de um jeito impar. Nesse desequilíbrio, o equilíbrio não é a média entre 8 e 80.

Ricardo Monteiro da Rocha Franco Filho

Escrito na ultima semana de dezembro/2010.

Fotográfia da Baia de todos os Santos(22/01/2011) - Ricardo Franco F

Fica Dica #5: Bar do Canal

4 de fevereiro de 2011

Aquele encontro despretencioso, marcado no último minuto, entre amigos, para entornar o líquido sagrado de todos os dias. A bohemia geladíssima por R$4,00 e aquele espetinho de todos os tipos de carnes e preços, desde o filet mignon por R$3,00 até o medalhão por R$13,00. Para os que gostam de um pão de alho na brasa, também tem essa opção, além de algumas outras...

As mesas dispostas embaixo das árvores são disputadas nos dias de sexta e sábado. Se não chegar cedo fica complicado achar uma vaguinha. O atendimento é razoável, nada excepcional nem ruim a ponto de causar desistências. A única coisa que deve ser ponderada é a localização, mas o preconceito por ser perto do canal deve ser superado.


Endereço: Avenida Miguel Navarro Y Cañizares, 300
Bairro: Pituba
Telefone: 3451-4442
Horário: 8h/23h (sáb. e dom. 9h/22h)

Meu mais novo filho.

23 de janeiro de 2011

100 dias de vida. Um Lion branco, de olhos azuis, e um contorno preto apenas no olho direito. Um coelhinho comilão e muito brincalhão.

Nostalgia.

15 de janeiro de 2011

Não sei se é possível sentir a falta de sonhos de um futuro bom, de projetar esses sonhos na realidade, mas essa sexta esse sentimento nostálgico veio com tudo. Talvez o clima de despedida misturado com uma felicidade momentânea de um tudo.
Aquele medo de que as poucas lembranças boas sejam apenas qualquer lembrança em meio a tantas, e que tudo de bom teria sido capaz de completar a outra metade do copo meio cheio, mas não foi. Pagaria o meu orgulho para saber de qualquer coisa que pudesse confirmar o que penso.
Que a falta de um tudo bom seja, em pequenos espelhos escondidos pelos cantos de um quarto disforme, de certa maneira a outrem, a mesma coisa que senti esses dias, levado por uma ventania e chegue tocando feito uma boa brisa que assobia harmoniosamente. Então os desejos mais censurados e impublicaveis poderão ser abertos ao público que tem sede dos espetaculos interminaveis.

O Lapso

Perdoem a falta de acentuação em algumas palavras, não tive tempo de reler o texto.

20!!

1 de janeiro de 2011

No mais, espero que em 2011 minhas lembranças não sejam só esquecimentos.
Por fim, quero menos redes sociais e mais redes na varanda. Mais olho no olho e menos avatar no avatar.

Que 2011 comece assim... curto e grosso.