Sua reação lhe condenou desde o princípio, e a culpa lhe preecheu por completo, empalideceria naquele instante se isto lhe fosse possível. Todo o seu poder agora estava sendo posto em xeque e nem o seu mais desesperado ato de moral seria capaz de reverter a sucessão de acontecimentos que estariam por vir. Assim, não lhe restou opção senão a perfídia, que já lhe acometera uma vez como uma doença contagiosa. O resto é silêncio.
Uma das suas melhores obras, Shakespeare consegue dizer que nada é bom ou mau, a não ser por força dos pensamentos e dos sentimentos de cada um. Todas as pessoas sentem e pensam, portanto, percebem as coisas de maneiras diferentes, não havendo que se falar em uma verdade absoluta, e sim em verdades relativas sobre as coisas. A obra por si só já é um ensinamento completo para uma vida.
Acredito que a palavra certa para tudo isso é hesitação, prelúdio de uma tormenta maior que pode ou não chegar.
O Lapso.
Hamlet.
18 de dezembro de 2011
Criado por
Bruno Bello
às
16:04
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no X
Compartilhar no Facebook
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 Reações:
Lapso,
Você já leu a obra completa de Hamlet ? Tenho relativo interesse na obra A Tempestade fruto de pequenas frases originadas dessa obra de Shakespeare. Se não agradar, pelo menos o título será fruto de grande inspiração.
Estou lendo algumas coisas, apenas para variar.
Para escrever esse texto fiz uma pequena pesquisa de interpretação.
Abc.
Chegou.
E seu rosto tornou-se máscara caída.
Postar um comentário