Felicidade Aristotelica.
26 de dezembro de 2010
Para ilustríssimo Jusfilósofo Aristóteles, a felicidade é relatada como sendo um bem supremo tanto para os vulgos quanto para os homens de cultura superior, considerando-a como o bem viver e o bem agir. Identificam a felicidade com o bem e com o prazer e, por isso, amam a vida agradável. A felicidade é um fim em si mesmo que consiste numa acção virtuosa. Não é um estado, mas sim uma actividade, a mais auto-suficiente de todas."
Quando é você mesmo que não se permite à felicidade (aristotelica), sempre surge algum empecilho para diminuir ou até acabar com a felicidade (lato sensu). Acredito que sempre é possível fazer o impossível se queremos. Faça uma tentativa para crer.
O Lapso
Retrospectiva
O Lapso
À Migué.
20 de dezembro de 2010
Fica Dica #4: Santeria Hostel Bar
30 de novembro de 2010
Um lugar pouco conhecido e com um ambiente acolhedor e aconchegante, não poderia ser diferente tendo em vista que se trata de um bar em um pequeno Hotel. Descendo a ladeira da Barra, à direita, é quase impossível saber que naquela pequeno prédio amarelo se esconde um local tão charmoso.
A falta de estacionamento não é um obstáculo para deixar de conhecer e frequentar, com jeitinho e conhecimento do local dá para conseguir um lugar que não atrapalhe ninguém.
O atendimento, pelo menos no dia que fui, foi excelente. Os pedidos chegavam rápido, os garçons sempre atenciosos e a conta também chegou rapidinho. A única crítica que tenho a fazer é sobre a pouca variedade de comida no cardápio. Em contrapartida o cardápio de bebidas é bastante diversificado. O caldo de sururu é uma boa pedida e para petiscar o santeria mexicana (doritos com geleias diversas). Para beber um mojito ou a velha heineken long neck.
O local abre 17H para o por do sol e fecha 00:00. Para quem quiser tem o site para visitas e contatos: clique aqui inclusive com fotos do lugar!!
É isso ai... até a próxima dica.
O Lapso
A aparência que conta
21 de novembro de 2010
A verdade é nua e crua, não tem a cara com maquiagem, não se esconde por trás de discursos irreais que aparentam um sentido para confortar os corações. As aparências enganam a verdade !
Nossas aparências físicas representam o nosso interios, enquanto vivemos, porém ela ainda assim é um tanto quanto distorcida, irreal e mentirosa. A imagem é camuflada, e infelizmente, a verdade a qual estamos habituados será sempre um eufemismo que utiliza o artifício da aparência.
Sendo assim, nós como seres humanos , devemos apurar nossa visão e os demais sentidos, julgando de forma correta as "imagens" que a vida nos transmite.
* Seria um bom exercício tentar observar o reflexo de sua própria alma no espelho....
Rafaela N Franco
"Anotação #6"
20 de novembro de 2010
Censurado e Intitulável.
1 de novembro de 2010
METACENSURA! É isso ai, só pode ser assim. Grita para que eu possa ouvir.
O Lapso.
Chapter 5 - Ídolo de Barro
24 de outubro de 2010
Ídolo de Barro
Todo ídolo tem seu pedestal, símbolo da devoção e admiração de seu amante. Sua imagem pode ser vista de longe e de todos os lados. Portanto é onipresente. Seu sorriso conquista, sua voz parece mais que um poema. Para suas palavras o ouvido está sempre atento e disposto a escutar mais uma palavra. Seus olhos parecem profundos como um lago. Seu ser é perfeito, e as imperfeições onde estão? Mesmo que existam desavenças o seu brilho cega. Mas o tempo... como você chega! Porém existem ressalvas, para alguns a energia e tamanha que o brilho permanece lá, ecos dos tempos de gloria. Para muitos outros o tempo chega.
O tempo tira a beleza, o tempo tira o charme, as qualidades, o brilho do ouro. Transforma metal nobre em bronze, em tons cobres. Como a prata o ídolo escurece ao toque do iodo, ficando escuro como a noite. Maravilhoso seria se o problema fosse só ofuscar o brilho. A desilusão é terrível, a frustração de uma expectativa. A sensação de dor e decepção é capaz de fazer o que nem os alquimistas conseguiram: transformar o ouro em barro. Infelizmente, o barro não fornece a mesma resistência ao ídolo. O menor impacto, o menor destrato e o barro poderá se quebrar. O ídolo de Barro reflete a fragilidade do seu interior. Em cada rachadura uma fraqueza, uma dor, não apenas do ídolo, mas de seu observador. Na tentativa de conter uma rachadura, uma falha, surgem outras duas, numa intensa dor de desconstrução. Ele se olha em busca de uma parte ainda não tocada pelo tempo. Ele olha, procura, busca e não encontra mais que lembranças.
A onde estará...onde? Talvez seu encanto seja fruto de sua essência e não de sua composição. Talvez aquele corpo nunca tivesse sido de ouro, prata, alumínio ou cobre, talvez a beleza estivesse dentro dos olhos que tanto o admiravam. A convicção desse olhar foi capaz de contagiar o próprio ídolo. Tenha medo dos ídolos, tenha medo de ser um ídolo, Tenha medo de ser um ídolo de barro.
Ricardo Monteiro da Rocha Franco Filho
Data: Esse texto foi escrito em Julho/Agosto de 2009. Só recuperei a dois meses após a restauração da tabela de partição do meu HD.
“Sou espectador e diretor da minha própria vida, torço pelo sucesso e estou ao lado na eventual derrota. Não sou omisso, nem deixo a vida me conduzir, mas não me encaixo apenas no papel de narrador.”
“ Quem conhece essa parte de minha vida saberá o significado dessa imagem”
Impressões Pessoais #4: Virús.
14 de outubro de 2010
Hoje em dia, todo dia é dia. É isso ai, não basta ter de excluir e-mails de seus amigos sobre correntes idiotas e inúteis. Me esforço muito para dar risada com alguma coisa que venha pelo e-mail, mas o pior ainda está por vir. Todos os dias recebo e-mails com virús. Graças aos mecanismos de bloqueio e antispam, a maioria deles vão para o lixo eletrônico, mas quando um amigo infectado envia um e-mail, ele vai para a caixa de entrada e tenho de usar do meu bom senso para saber se aquilo é seguro. Fazer um juízo de admissibilidade de um e-mail é $%#&, mas existem situações e situacoes.
Algumas situacoes são claras, ou seja, direto para lixeira. Só que algumas pessoas (desinformadas? sera?! =P) ainda insistem em clicar naquele e-mail da foto de tal pessoa ou no video de fulaninho... PQP! Só falta ter um aviso bem grande dizendo: É VIRÚS PORRA, NÃO CLIQUE!! Mas sempre há um jumentinho teimoso que vai lá com o mouse nervoso e não satisfeito clica mais de uma vez ainda.
Outras situações são bem feitas até, mas basta ter um pouco de desconfiometro para saber que pode ser virús, e aguardar um pouco para ter a certeza, através do seu próprio amigo ou de notícias na internet (usar o google, pai dos burros).
Bom... enquanto isso continuo recebendo e-mails...
O Lapso
Fica a Dica #3: México.
4 de outubro de 2010
Não é segredo que o bairro do Rio Vermelho abriga uma infinidade de locais, escondidos ou não, dos mais simples até os mais sofisticados e tudo leva a um só caminho. Nesse caminho encontrei um bar/restaurante de nome Cien Fuegos, que serve comida mexicana e possui um belo cardápio de drinks dos mais coloridos e variados.
O Local é bem escondido e a rua bastante estreita, ocasionando falta de estacionamento, mas lá no Rio Vermelho sempre há um lugar para estacionar.
O ambiente é dividido em várias partes, se tornando um lugar razoável para ir a dois. O som, nem muito alto nem muito baixo, tem seu repertório baseado em músicas mexicanas e por consequencia alegres.
Preços também são bem camaradas, se comparado aos outros lugares da mesma região, e a comida uma delicia. Não lembro o nome da minha bebida, nem da comida, mas achei muito bom. O que deixa a desejar é o atendimento dos garçons, mas nada que prejudique. Deve ser porque sou exigente demais em relação a isso. O esquema de cartões individuais permitem um melhor controle e isso é um ponto positivo.
Tex Mex? Não chega nem aos pés. Cai fora!
Tijuana, uma boa opção também.
O Lapso
Estopim da Democracia
3 de outubro de 2010
A primeira regra é não chegar em primeiro na seção, uma vez que você pode ser chamado para substituir um mesário faltoso. É obrigatório, assim como o voto, e ninguém quer perder o seu Domingo de sol e muita bebida.
A segunda regra é levar o número dos seus candidatos anotados num papel. Você, que passou pela situação de ter de olhar uma pessoa na frente da urna por mais de 10 minutos tentando lembrar o que veio fazer ali, não vai querer atrasar o churrasco.
A terceira regra é que os eleitos são a nossa imagem (ou pelo menos de quem votou), então não reclamem depois.
Lei?! Na Bahia, pelo menos, isso não existe. Aqui pode tudo. Pode boca de urna, pode celular, pode chegar bebado na seção e outras coisas inimaginaveis pela simploria mente que vos escreve.
A cada dois anos a mesma história, as mesmas promessas e até as mesmas figuras. A esquerda, que agora é direita, não tem mais uma esquerda capaz de lhe ameaçar. Estamos, aqui na Bahia, começando uma nova era PFLista, com o nome de PTista.
Pra frente Brasil!
O Lapso
Impressões Pessoais #3: Agredir.
18 de setembro de 2010
Não estou falando em violência física. Estou falando de palavras pronunciadas, na sua maioria das vezes, de forma gratuita. Palavras desnecessárias e que poderiam ser economizadas.
Parece que agredir virou a ordem dos tempos atuais. Os mais recentes "trolls" que, sempre anônimos, testam a nossa capacidade de sermos civilizados. Há pouco tempo conheci esse termo, e venho observando que quando estamos acobertados por um pouco do anônimato facial que a internet possibilita, deixamos o nosso "trollzinho", que sempre esteve guardado, sair para insultar alguém.
Algumas pessoas deveriam se restringir numa espécie de autocensura. Maldita seja essa inclusão digital.
O Lapso
Saudoso
8 de setembro de 2010
Com sarcasmo é fácil. Tudo torna-se um jogo de palavras em avessos.
Sem mais.
O Lapso
Fica a Dica #2: Pizza!
7 de setembro de 2010
DELIVERY! Você está cansado de comer pizza quando isso acontece, procura outras opções, sites na internet, liga para todos aqueles números na lista telefonica e no fim, por mais incrível que pareça voltamos a estaca zero e escolhemos comer uma pizza.
Resta agora decidir onde. É por isso que estou aqui. Posso dizer com toda certeza que a pizza mais saborosa que tive o prazer de comer foi uma no Coco Bahia, Filet Molho Madeira, uma verdadeira refeição. Vale dizer que nem tudo são flores, o preço então não é nada colorido. Atendimento no local fica a desejar pela falta de organização. Como é delivery a unica preocupação fica a cargo do modo de pagamento e a demora da entrega, mas vale a pena tentar.
Para aqueles que dispõe de uma quantia razoável e que também quer qualidade aconselho o Mama's Pizza, que também tem o delivery. Já para aqueles que estão com o bolso vazio, aconselho o Buonna Pizza.
Não poderia terminar sem colocar o que eu, a partir de agora, vou chamar de "cai fora!" Rodizio da Volpi e Pasta Fast. CAI FORA!
Até hoje procuro um lugar em que possa comer uma pizza de tomate seco bem feita. É isso ai... fiquem à vontade para deixarem suas sugestões.
O Lapso
Impressões Pessoais #2: Trânsito
31 de agosto de 2010
Outro problema é a falta de educação no trânsito. Para não ser hipócrita, me incluo no grupo de pessoas que não tem educação e desafio alguém que nunca tenha infringido o Código de Trânsito Brasileiro na cidade do Salvador. Solução para isso? Quem sabe começar por uma reforma moral. Depois partir para um melhor exame de habilitação (não “isso” que fazem hoje), inclusive renovação. A falta de educação de alguns contaminam os que ainda tentam ser educados.
Enquanto não tivermos um transporte de massa de qualidade, continuaremos a passar horas, a longo prazo, meses no trânsito.
O tempo que perdemos hoje, fará falta amanhã. Pensem nisso.
O Lapso
"Anotação #5"
Para? Corre. Anda logo. Vai, vai!
Para!
O Lapso
Fica a Dica #1: Kebab
17 de agosto de 2010
Lembro-me quando a febre do temaki começou em Salvador. Era possível contar as temakerias com os dedos da mão. Hoje, nem se usassemos um abaco seria possível contabilizar todas as temakerias que abriram em Salvador. Algumas fecharam, outras ainda resistem, mas o fato é que a moda caiu no gosto dos soteropolitanos e virou quase uma rotina para os mais viciados.
Há aproximadamente 2 meses, assisti a uma reportagem do Rede Bahia Revista sobre locais gastronómicos em Salvador e dentre outros apresentados fiquei intrigado a conhecer e provar uma especialidade turca denominada Kebab, que chegou ao Brasil com pequenas diferenças do original servido na Turquia.
Infelizmente a reportagem não fez a devida propaganda do local, então tive que procurar outro que servisse o mesmo prato. Para a minha surpresa, achei um no Shopping Salvador na praça de alimentação: STAMBUL KEBAB. Pelo preço de 9,90 você experimenta um Kebab de Cordeiro, que na opinião desse que vos escreve, é uma delícia e vale cada centavo. É uma refeição saudável e diferente do que estamos acostumados.
É uma pena que os Kebab's não se tornaram ainda uma febre, mas o caminho está aberto, e basta apenas experimentar para querer repetir a dose.
O Lapso
Eu sou C-H-A-T-O !
15 de agosto de 2010
Por uma REFORMA MORAL... e continuo tentando me encaixar num todo maior.
O Lapso
We Sing, We Dance, We Steal Things
12 de agosto de 2010
"Queria ter certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou não pelo que tenho... que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude,para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo".
Mário Quintana
Tua tristeza é tão exata e hoje o dia é tão bonito, a inércia não é inerente a vida como os sonhos vem e os sonhos vão o resto é só imperfeito para esses dias tão confusos. O real se tornou tão hepático e o tempo está em um constante nublado. Cada minuto tem o peso de toneladas de chumbo para suportar tamanha falta de sentido e direção, em meio à tamanha desmotivação será que existe alguma razão? Palavras vêm e vão como o vento assovia das restas da varanda fria. Não me lembro do entusiasmo que tanto se evoca e sinto que há tempos que os jovens adoecem não sendo eu a única exceção. Tudo era igual apenas o olhar se modificou e o cuidado com aquilo que se desejou, pois finalmente pode-se dizer que seu sonho se realizou, mas continua a sensação de não está completa já que o vazio permanece a encher-la.
Nossas vidas são tão normais e o que era extraordinário já não surpreende mais, talvez para seu governo meu estado é independente mas meu presidente já não sorri mais.
Rafaela N. Franco
Impressões Pessoais #1: Contagie.
11 de agosto de 2010
Não sou frequentador de cultos, bem verdade sempre repudiei por inúmeros motivos. Dentre todos os meus motivos para repudiar, o principal diz respeito ao fato de que sou contra o constrangimento que a maioria desses lugares causa ao frequentador quando pede uma contribuição($). É uma situação similar a dos "flanelinhas de carro", que sou contra também.
Hoje deu vontade de ir assistir, para tentar entender porque em cada esquina, da minha querida cidade, existe um. Não vou discutir religião, seria uma espécie de assunto sem fim, mas uma coisa é certa: ninguém permanece onde não se sente bem, a não ser que tenha problemas mentais ou seja forçado. Então, cada um deve procurar o seu
Depois de toda a experiência, consegui tirar proveito de um aspecto que gostaria de compartilhar. O primeiro deles, que inspirou o subtítulo, foi o conteúdo de uma parte da palestra. É incrível como somos facilmente influenciados. Mais incrível é perceber que essa influência pode ser para coisas boas, como para coisas ruins. Tanto as boas, como as ruins são capazes de gerar um contagio sucessivo cíclico que na maioria das vezes não percebemos. A minha reflexão de hoje é no sentido de darmos continuidade aos ciclos das coisas boas e tentarmos parar o ciclo das coisas ruins antes que ela passe adiante. Como parar? Educação. Comece pedindo desculpas.
Apesar do conhecimento adquirido, mantenho minha posição sobre cultos.
O Lapso
"Anotação n- 4"
22 de julho de 2010
a) Criar uma ou duas colunas sobre assuntos especificos, ainda estou matutando sobre isso.
b) Trocar o layout. Já cansei desse.
c) Convidar mais escritores ativos.
d) O que surgir.
Sugestões são sempre bem vindas.
Surdo.
1 de julho de 2010
Não quero que o impronunciável seja uma obrigação. Assim como o pai não é obrigado a ensinar ao filho o porquê de ser errado meter o dedo no interruptor da tomada, basta dizer que não pode e sua autoridade de pai se mostrará suficiente. O filho obedecerá naquele instante em que os olhos do pai o mantêm inerte. Mas para o filho, que não sabe ainda a importância da explicação impronunciada pelo pai, a única coisa válida é a curiosidade de saber porque o pai tinha advertido-o com tanta rispidez. Não custava ao pai dar explicações ao filho, foi uma escolha sua, uma censura vinda da sua própria infância quando o seu pai, avô desta criança, fizera o mesmo com ele. A dificuldade de romper essa linha de raciocínio não deve se tornar uma obrigação, e sim uma evolução natural que vestirá o nosso corpo com perfeição.
Gosto do impronunciável porque me faz pensar. Me faz questionar o porque do por que. E se nada disso faz sentido, aceite, sem questionar, o fato de que gostamos de ouvir frases prontas e que não estamos preparados para ouvir novas idéias. A surdez se faz presente apenas para filtrar o que não nos é agradável aos ouvidos. Uma surdez psicológica que tem como inimigo, as críticas mais ácidas das nossas escolhas. É disso que se trata o impronunciável, palavras ácidas demais para serem digeridas com leveza e tranquilidade. Palavras tão indigestas que até para serem pronunciadas, dói o âmago como se estivéssemos dando uma rosa para uma pessoa querida, segurando a dor de ter os espinhos na própria mão.
Aqueles que permanecem surdos por muito tempo, acabam esquecendo como falar de verdade sobre a verdade. Acabam perdendo o tato das palavras e deixam ser manipulados facilmente. Para que haja o grito ele tem de ser ouvido.
O Lapso
Uma Pedra
21 de junho de 2010
Sonhos a parte, e aqui gostaria de enriquecer o leitor de otimismo, não podemos carregar todas as pedras passadas e de fato nem devemos pensar que é possível. O caminho é que deve se tornar um mapa cheio de atalhos. Pra que tudo isso? Para dizer que aprender a lidar com problemas e dificuldades do nosso cotidiano só nos traz benefícios. Para dizer que criar o seu próprio caminho significa conhecer seus atalhos e aprender a ser leve.
Há duas maneiras de passar por uma pedra. A primeira, particularmente a que eu sou mais adepto, é tirando ela do caminho para que no futuro não haja riscos de você ser atropelado pela mesma pedra por descuido. A segunda maneira, e geralmente mais aceita pelos malandros, é dar um jeitinho de desviar. O que eles não sabem é que quando se desvia se perde o caminho original e consequentemente o seu destino. Vontade legítima e ousadia trazem a tona o sucesso dos que conseguem chamar olhares para além das pedras.
"Com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça e da falta de vontade legítima."
O Lapso
Letras Impublicaveis
20 de junho de 2010
Na noite do fatídico dia, João saiu de casa a mando da sua esposa Maria sem maiores explicações. O casal, juntos há pouco mais de um ano, segundo os vizinhos, vivia tendo brigas e pequenas discussões públicas, mas era a primeira vez que João teve que deixar o lar sem saber o que tinha ou não tinha feito. Insatisfeito com a atitude da sua querida esposa que não procurou o diálogo, João dirigiu-se ao Bar do Manoel, pediu a sua primeira cerveja e sentou-se solitário na mesa. Lá pelas tantas da noite e depois de ter perdido as contas de quantas cervejas já tinha bebido, João percebeu que um olhar estava lhe secando. Estava tão triste que pensou ser imaginação sua, restava-lhe ainda um mínimo de consciência pois sabia da armadilha que a vida estava armando para ele. Caiu. O dia seguinte foi tão normal como todos os outros dias da vida de João e Maria. As brigas continuaram, mas João já era Pedro. Maria era uma Maria e Pedro não sabia disso pois só tinha olhos para uma outra Ana.
O Redator.
Comentários:
Amigo de João em 29/01/2010: "- Que loucura!"
João em 29/01/2010: "- Que merda foi essa?!"
Qualquer pessoa em 31/01/2010: "- O que vocês vão fazer amanhã?"
Maria em 30/01/2011: "- Que filho da puta escroto! Problema é dele..."
Anônimo em 31/01/2011: "- Ainda isso? ¬¬ "
Pedro em 31/01/2011: "- Ham?!"
Autor do blog em 31/01/2011: "- Vou fingir que nao me importo como qualquer pessoa.... que banho de agua fria!!"
O Lapso
Pequena Definição...
17 de junho de 2010
Inquietude é a falta de um desejo
para que se continue a lutar
talvez seja uma fase,
seja medo, pois algo pode estar prestes a mudar....
Nada esta no lugar em que deveria estar,
É um questão de tempo para tudo se alterar...
Essa é a sensação de incerteza que acaba de se instalar.
Rafaela N. Franco
"Anotação nº 3"
11 de junho de 2010
Notícia velha ainda vende jornal.
Notícia nova fica no rascunho.
O Lapso
Se você achava que sabia dançar... reveja seus conceitos!
8 de junho de 2010
Eu ri até depois do final.
Só para descontrair o Blog nesse meu período de provas.
Paródia
23 de maio de 2010
A música já não fazia tanta diferença nessa hora, o que importava era a letra que foi composta por um dos corações apenas. Não sobrava espaço para dois corações no mesmo ritmo. A coreografia inevitavelmente era diferente e não havia ajuste possível. Erravam passos básicos no vai e vem angustiante.
Era apenas uma paródia da música que ainda viria a ser inventada. Composição na medida certa para reger o que há de melhor e pior.
Quero o G do amanhã, deixar apenas o E para ontem, porque hoje só tenho C. A paródia me faz rir e sorrir. Por que a música que tocou de verdade só começou a ser ouvida, agora, por mais de um sem espaços para composições, é a melhor parte do improviso.
O Lapso
"Anotação nº 2"
15 de maio de 2010
"É lugar para tudo que é papo da vida rolar..."
Aprecie com moderação e cuidado.
O Lapso
Segredo
12 de maio de 2010
O Lapso
Rumo a Copa 2014!
11 de maio de 2010
Goleiros: Doni (Roma/ITA), Gomes (Tottenham/ING) e Julio César (Internazionale/ITA);
Laterais: Daniel Alves (Barcelona/ESP), Maicon (Internazionale), Michel Bastos (Lyon/FRA) e Gilberto (Cruzeiro);
Zagueiros: Juan (Roma/ITA), Lucio (Internazionale/ITA), Luisão (Benfica/POR) e Thiago Silva (Milan/ITA)
Meias: Felipe Mello (Juventus/ITA), Gilberto Silva (Panathinaikos/GRE), Josué (Wolfbsurg/ALE), Ramires (Benfica/POR), Elano (Galatasaray/TUR), Julio Baptista (Roma/ITA) e Kaká (Real Madrid/ESP), Kleberson (Flamengo);
Atacantes: Grafite (Wolfsburg/ALE), Luís Fabiano (Sevilla/ESP), Nilmar (Villarreal/ESP) e Robinho (Santos)
A frase que mais vi no orkut foi essa: "Dunga não convocou Ganso e a gente é que paga o pato." A meu ver, isso só mostra o quanto cabeça dura pode ser uma pessoa. Enfim... vamos torcer mesmo assim...
O Lapso
8 de maio de 2010
O Mar
Já fui o mar primitivo.
Que moldado, pelo fogo e a vida, passei por um processo evolutivo.
Já fui o mar, onde deságua a foz de muitos rios.
Carregando segmentos de suas curvas ou a força dos planaltos.
Já fui o mar do norte, com águas frias e repletas de vida.
Já fui o mar revolto.
Que com a fúria da correnteza, afogava sem fim.
Já fui o mar do descobrimento.
Levando até mundos e emoções desconhecidas.
Hoje sou o mar de uma baia, que de tão sereno lembra um lago.
Porém não estou limitado como um lago, pois me renovo com a maré.
As pedras que batem no espelho d’àgua decantam pacificamente até o fundo.
Nesse lapso observo com a perícia de muitos naufrágios e as conduzo até seu leito.
Não é o fundo do poço, é o fundo do mar.
Sou azul não pela minha essência, mas pelo reflexo do céu.
Mas como uma nuvem ligeira, vou pelos mares do mundo.
Observação: O nome Nuvem Ligeira não foi escolhido aleatoriamente. Representa uma parte de mim, mas não de você.
Como de costume essa foto foi tirada por mim no município de Serra Grande, próximo a Itararé-Bahia
O Corpo Estranho
6 de maio de 2010
Que externa a cor pálida
O Corpo tem ossos
Que mantêm sua estrutura, mesmo quando os músculos são ausentes.
O corpo tem olhos.
Que mantêm um olhar perdido, na direção errada.
O corpo tem um rosto.
Que se oculta por tras de uma crescente barba.
O corpo tem lábios
Que se encontram fechados
O corpo tem um coração
Que salta a boca
O corpo tinha uma alma.
Que se encontra destruída,
Ou perdida em suas profundezas.
O corpo está inerte, mas não está parado.
Será essa o pior tipo de prisão.
Apenas um corpo ao seu lado
Ricardo Monteiro da Rocha Franco Filho
Criado entre os dias 18 e 24/12/2009
Meses depois, enquanto organizavas meus arquivos, encontrei esse texto. No primeiro olhar parecia uma obra estranha, mas familiar. Algo estranho para um texto de minha autoria, fruto de um momento de pouca consciência.
*Obs: A imagem de minha autoria, foi fotografada em Guarajuba.
"Penso, logo existo."
5 de maio de 2010
Não bastante tudo isso, ventos bons trazem aquela velha felicidade e quem sabe um novo lapso entusiasmado
para novas idéias e velhos estilos...
O Lapso
Sinal Fechado
4 de maio de 2010
– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!
Fato Verídico
24 de abril de 2010
"... Será que alguém saberá dizer..."
18 de abril de 2010
É tudo uma questão de identidade. Nada que o tempo não mostre a verdade, ele sempre faz. Vou apagando devagarzinho e com cuidado as imperfeições do meu desenho.
Como uma criança, feliz, quando recebe aquela revistinha onde se esconde uma figura que só será descoberta quando todos os pontos forem ligados. O que a criança percebe, desde o inicio, é que nem sempre é necessário ligar todos os pontos para saber qual figura se mostrará.
"Anotação nº 1"
12 de abril de 2010
Ma(i)s o tempo passa, as mesmas esperanças. A única coisa que muda é a intensidade. A existência também é a mesma, única.
Aqui deixo a proporção Tempo x Intensidade. Quem é capaz de estabelecer uma teoria?
Força
25 de março de 2010
A ajuda, que nessa hora viria como um copo d’água num deserto, se acomodou e pacificou. Tornou-se palavras com sentidos e sentimentos, mas apenas isso. Não saberia dizer quem precisava de ajuda naquele momento, mas uma coisa era certa, a força se renovaria e a possibilidade de continuar a crescer e seguir em frente seria mais uma vez uma realidade. Se na nossa vida tivéssemos um despertador do tempo, para nos dizer quando devemos fazer ou não fazer alguma coisa, quando estamos prontos ou não, não sobraria tempo para pensar.
Sem saber que já tinha tudo para dar um passo largo e chegar ao outro lado, que poderia arriscar, ficou inerte, pensando e criando o medo. Seria necessário, agora, uma mutação de tudo que passava pela sua cabeça. Uma transformação completa e uma ajuda plena. Estava tudo tão cômodo e fácil. se continuasse assim, mas o dificil é conquistado e valorado. Alguma coisa deveria acontecer para que despertasse a vontade em partir a mais uma vitoria. Mesmo que tudo indicasse que o rio deve apenas correr em uma só direção, não significa que temos que segui-lo. Nós mesmos podemos intervir no caminho que estamos a trilhar, mas sozinho não tenho forças para ter uma atitude e vencer o medo que surgiu aos poucos, mas que tornou-se uma base capaz de sustentar uma tragédia. Mas tenho fé e acredito no que fomos e somos capazes de fazer por saber da grandiosidade de cada um. Aqui a matematica se rende a um proposito maior. Eu acredito, não perdi porque a força nunca deixou de existir.
Oat Hair
13 de março de 2010
Jeans and red leather coat
Swimming in a boat
Through my heart seas
Floating into the veins
Of my brains
Do I even need to complain?
For a reason to be insane?
A rebel without a cause
Turning upside down
What once was my house
Look into my eyes
Like they were your blue sky
Flay away, lat’s jump from today
Go to the time that I’ll be able
To say
- I’ve no regrets
About the time we’ve past!
Rafaela N Franco
Vai e volta.
11 de março de 2010
Se comemos em excesso, engordamos. Se deixamos de comer, morremos. Procuramos o equilíbrio para sobreviver, desejamos o peso ideal das relações. Perceba que o problema não é a comida. O problema está na importância que damos a ela, nas escolhas que fazemos, e nas consequências dessas escolhas. Escolhemos comer demais, deixar de comer ou sobreviver. Tudo isso está, de certo modo, conectado. Aqui não se espera as melhores, nem as piores escolhas. Não temos que acertar nem errar, mas saber o que estamos fazendo.
Então se há faltas - e aqui falta em ambos os sentidos: culpa e ausência -, houve escolhas certas ou erradas, mesmo que o “não fazer” seja no mínimo uma escolha do inconsciente. Nada mais puro que o nosso inconsciente, nele se perfaz nossa culpa e o peso das escolhas. Nessa hora o consciente faz a parte dele para mostrar que somos egoístas em pensar apenas no nosso bem estar e o resto "ahhh".
E quando não há permissão? Tudo vai sendo atropelado por escolhas e escolhas e pontos e vírgulas e pensamentos e dúvidas e... eu sei onde vai parar, e já fiz minha escolha. Eu não joguei com cartas marcadas e nem pedi para jogar um jogo idiota que nunca existiu, pelo contrário, fui sincero, natural e verdadeiro - diferente. Fui forte até onde me foi possível, porque meu sangue, por dentro, nunca será frio e sempre vermelho. Acreditei até o momento em que perdi a esperança, mesmo que tudo já tivesse perdido e nada estivesse definido. Mesmo sem limites, parei na desistência infundada, mas ainda assim desistência. Nada é o que parece ser, então tudo de repente ficou inconfortavelmente subentendido, mas nunca estarei sozinho. Basta que a gente veja um pouco a frente do agora. A dinâmica vai e volta e vai e volta... tolo é aquele que não sabe disso. As palavras agora são apenas desculpas e desculpa.
O Lapso
Data venia
2 de março de 2010
O Lapso
"And the Oscar goes to..."
26 de fevereiro de 2010
Esse ano não poderia ser diferente. No próximo dia 7 de março ocorre a cerimônia de entrega. Dentre alguns dos filmes indicados e algumas das suas categorias estão:
Melhor filme
“Avatar”
“The Blind Sinde”
“Distrito 9″
“Educação”
“Guerra ao Terror”
“Bastados Inglórios”
“Preciosa”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”
“Amor Sem Escalas”
Melhor diretor
James Cameron, “Avatar”
Kathryn Bigelow, “Guerra ao Terror”
Quentin Tarantino, “Bastardos Inglórios”
Lee Daniels, “Preciosa”
Jason Reitman, “Amor Sem Escalas”
Melhor ator
Jeff Bridges, “Crazy Heart”
George Clooney, “Amor Sem Escalas”
Colin Firth, “A Single Man”
Morgan Freeman, “Invictus”
Jeremy Rennet, “Guerra ao Terror”
Melhor filme estrangeiro
“Teta Assustada”, Peru
“A Fita Branca”, Alemanha
“O Profeta”, França
“Ajami”, Israel
“O Segredo de Seus Olhos”, Argentina
Melhor atriz
Sandra Bullock, “The Blind Side”
Helen Mirren, “The Last Station”
Carey Mulligan, “Educação”
Gabourey Sidibe, “Preciosa”
Meryl Streep, “Julie & Julia”
Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, “Invictus”
Woody Harrelson, “The Messenger”
Christopher Plummer, “The Last Station”
Stanley Tucci, “Um Olhar do Paraíso”
Christoph Waltz, “Bastardos Inglórios”
Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz, “Nine”
Vera Farmiga, “Amor Sem Escalas”
Maggi, “Crazy Heart”
Anna Kendrick, “Amor Sem Escalas”
Mo’Nique, “Preciosa”
Melhor animação
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Coraline e o Mundo Secreto”
“Up – Altas Aventuras”
“A Princesa e o Sapo”
“The Secret of Kells”
Alguns comentários devem ser feitos diante das indicações, bem como dos próprios filmes e atuações. Não é de hoje que se comenta a injustiça do Oscar ao deixar de indicar alguns filmes. Vale ressaltar que é um prêmio do cinema americano, feito no cinema americano e para o cinema americano. A coerência às vezes foge aos olhos dos mais velhos, mas deixando um pouco de lado essa pequena falha, que não estraga de forma nenhuma o brilhantismo do evento e do prêmio, e partindo para os filmes que estão sob os holofotes do mundo, fico satisfeito, como bom cinéfilo e crítico, em ter assistido mais da metade dos filmes antes da própria indicação.
Como melhor filme, o favorito é sem dúvida “Avatar” principalmente pela sua expressão futurista e o abuso da tecnologia, entretanto “Guerra ao Terror” não fica muito atrás, deixando aquele gostinho de incerteza no ar. Dentre os indicados ficaria entre “Avatar” e “Preciosa”, apesar do segundo forçar um pouco. O filme “The Road” deveria ter sido indicado.
Como melhor direção, a favorita é Kathryn Bigelow em “Guerra ao Terror”, mas Quentin Tarantino em “Bastardos Inglórios” e James Cameron em “Avatar” seguem na disputa pela categoria, tendo Cameron certa vantagem por ser o favorito ao melhor filme. Dentre os indicados escolheria entre Kathryn Bigelow em “Guerra ao Terror” e Quentin Tarantino em “Bastardos Inglórios”.
Como melhor ator, os favoritos são George Clooney em “Amor Sem Escalas” e Morgan Freeman em “Invictus”. Apesar da bela atuação de George, nada se compara a fazer o papel de Nelson Mandela, um ser memorável.
Como melhor atriz, Carey Mulligan em “Educação” é a favorita, mas a indicação de Sandra Bullock em “The Blind Side” foi uma surpresa e não vai ser fácil a decisão. Já a novata Gabourey Sidibe em “Preciosa” atuou esplendorosamente, mas a Academia não costuma dar seu prêmio aos novatos. Sandra Bullock já fez atuações melhores e meu ponto de vista o prêmio deveria ser dado a Gabourey Sidibe.
Sobre melhor ator e atriz coadjuvantes, Christoph Waltz em “Bastardos Inglórios” e Mo’Nique em “Preciosa” sem dúvida são excelentes escolhas. O brilho da atuação de ambos é assunto freqüente pelos críticos do cinema.
Quando o assunto é melhor animação, o filme “Up – Altas Aventuras” não deixa para nenhum outro. O enredo do filme é simplesmente fantástico e sua qualidade incomparável.
A maior injustiça do Oscar é ter de escolher apenas um filme estrangeiro, quando todos são dignos do prêmio, mas como foi dito é uma premiação americana. Então para ser coerente a minha posição, não tenho favoritos.
O Lapso
ps.: breve um post com meus filmes favoritos e comentários.
Silêncio!
18 de fevereiro de 2010
Inspire e respire. Abra os olhos e preste atenção em tudo que está ao seu redor. Não precisa se ter pressa.
Atente para os detalhes. A cor. O cheiro. Textura. Cada dobra, volta, ou aresta.
Pense no sorriso das pessoas que te querem bem. O conforto que lhe traz saber que você pode fazer bem a elas também.
Apague todo o passado que lhe faz mal. As mágoas, as raivas, os desentendimentos, frustrações, tudo aquilo que lhe leva para baixo. Deixe apenas as dificuldades, os limites (vencidos e a vencer), vontades, e sobretudo o coração aberto.
Já se sente mais leve? Se não, volte ao começo. Nada mudou? Então siga adiante. Consegue ouvir sua respiração? Então vamos começar juntos.
...
...
Se você ainda não conseguiu entender, então comece seu ano em silêncio.
Assim, finalmente, começo meu ano de 2010.
O Lapso
Só tentar.
15 de fevereiro de 2010
O Lapso
Orgulho
7 de fevereiro de 2010
"Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo.Eu sou extremamente orgulhoso, mas tento dar meus pequenos e tímidos passos (já melhorei muito) para romper esse limite.
Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.
Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.
Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as correntes que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias, remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.
A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!
Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele que errou hoje, poderá ser você amanhã…"
O Lapso
Confusion
1 de fevereiro de 2010
And I full of anger.. of all this shit
And I hate you all and those corrosives little lie of yours
Messed up lives
Fuck up guys
Go live your so ordinary
And sick freak lives
You may think you are normal
But you are not
and so ain’t I!
It doesn’t have a solution
So don’t think you are gonna do a revolution
And change everybody’s minds!
Rafaela N Franco
Desculpas
29 de janeiro de 2010
Me perdoa por ser assim?
por ser diferente
por não te amar
por não me me amar
Me perdoa por fazer você por mim se apaixonar?
Por querer demais
me empolgar com tudo e depois voltar atras...
Me perdoa por favor
Por fazer você se preocupar com minhas loucuras
E te chatiar, por te confundir e te amar
E por querer com tudo acabar?
Me desculpa pelas desculpas
É que é ridículo ninguém levar
a culpa por tudo como está
e se a culpa é de todos
porque ninguém pede desculpas?
Sempre erramos,
Seja eu , você ou ele
Então acho que vale a pena pedir desculpas
Pois mostra que você reconheceu o erro
Que pensou no que fez e que talvez ,
talvez vá mudar.
Rafaela N Franco
The last Tip
27 de janeiro de 2010
I chase pain
It's almost as if I am addicted to it
It just takes me time to
Find someone who hates me
Or just can’t be with me
That I automatically fall in love with this person
How can this be fuking bloody possible?!
Guess what?
Maybe this is a signal
For me to understand
That I don’t belong here
I guess I never did
So I will be doing society a favor
By ending this all for once
If you may allow
I give this last tip
-Keep on dreaming
Is the best you can do
Life isn’t perfect
And so aren’t you.
Rafaela N Franco
Doce Veneno (parte II)
22 de janeiro de 2010
Ainda o amo
Nunca parei de amá-lo
Apesar de me intoxicar com seu veneno
Inúmeras vezes causando inúmeros machucados
Sangramento, cicatrizes, magoa, dores, rancores, trauma.
Cheguei inclusive bem perto do precipício da morte ao misturar
Seu veneno com outros psicoativos do cotidiano como
Insegurança, medo e autodestruição em doses elevadas e extremamente perigosas
E mesmo depois disso tudo
Ainda procuro esse veneno
Feito sob medida pra mim
O veneno puro, no qual sua essência
nobre me causa extremo desejo.
Busco por ele
Para assim mais uma vez saciar meu vício
Apenas inalando quem sabe o odor malicioso
Dessa poção corrosiva ao meu coração
Mas que estupidez
Todos sabem que depois da primeira tragada não a mais volta
o desejo por ele continua
sendo assim para saciar meu vício
obrigo-me a adotar genéricos
que ao longo do tempo já não conseguem nem mesmo
provocar efeito paliativo em mim.
Não consigo obter o mesmo efeito daquele veneno puro
Minha heroína particular
Só consigo me sentir plenamente felizes com doses e overdoses daquela porcaria tóxica
E o mais curioso é que em mais ninguém tal substância conseguem atingir o mesmo efeito
I don't believe that anybody
feels the way I do about you now (8)
Sou uma drogada, viciada, indolente
Burra, feia, teimosa e autodestrutiva…
- É, eu sei!
Mas eu sei que não adianta negar
Eu não consigo controlar
Meus vícios, meus sentimentos
A dor da ausência chega a ser infinitamente
Pior do que a dor da intoxicação
Em todas as opções sempre haverá dor
Isso eu sei é inevitável
E eu, como sempre, acabo vomitando/jorrando
Sentimentos, palavras, vida, dores
Tudo isso em um papel estúpido e impotente.
Posso ficar anestesiada
Com o efeito de remédio
Para conter grandes períodos
Da minha abstinência
Ficar no “mode” automático, sem vida
Por meses, dias ou horas...
Ou posso sangrar jorrar e
Metralhar palavras, euforia, tensão, indigestão...
Gritando de dor, mas ao menos sentindo que estou viva.
E mesmo todos esses efeitos de abstinencia
não são piores
Do que ficar sem me drogar
Apesar de toda essa minha loucura
Existe é claro uma pontada inconsciente
De que em algum ponto ou dia
O veneno que eu produzo Seja capaz de
Neutralizar o veneno no qual sou/venha à me
torne viciada
E assim quem sabe formar um antídoto
Para minha dor.
Essa seria uma das minhas soluções utópicas
para todas essas drogas, para todo esse mundo.
Rafaela N Franco
Inquietude
18 de janeiro de 2010
O Lapso
Esperança do Acerto
14 de janeiro de 2010
Se sempre lutou, do seu jeito, para que as coisas fossem no caminho "certo", é porque acreditava no futuro. Se acreditava, permitia-se ser feliz.
Se sonhou durante todo esse tempo, é porque vive da esperança e das possibilidades infinitas, não se limita.
Bastava a semelhança do respeito para que tudo se alinhasse, mesmo que essa linha desse voltas, tivesse fim ou interrupções.
Basta uma palavra, um sorriso e tudo se acerta no desacerto. Uma gota de esperança.
Se há esperança, há conserto, há acerto e há viver.
O Lapso
Ps.: Se aprende mais com o erro do que com o acerto.
Herói
13 de janeiro de 2010
Quando o papel se inverte, acredito no Herói que somos no nosso dia a dia. Não é necessário grandes feitos nem super poderes. Fazer uma pessoa sorrir, aguentar e saber lidar com o colega de trabalho problemático, ter paciência com os familiares, conviver com amigos de características diversas, ser simples e complexo, manter o yin e yang em harmonia, ver no olhar da sua mulher amada o brilho do seu olhar e entender que há um infinito dentro de ambos. Compreender que tudo é tão relativo, mesmo sabendo dos seus limites e parâmetros, e que a pequenez do ser humano é não saber mudar, evoluir, melhorar, se aprimorar, aprender...
Não tira férias e não desiste de "salvar" o seu mundo e as pessoas que estão nele. Esse é o meu Herói. É nele que tento me inspirar. Um entre milhões. Apenas um que segue suas próprias ideias e não deixa se influenciar pela palavra/opinião de outros. Tem a coragem e determinação para passar a sua mensagem de paz e amor.
O Lapso
Mais Corda
10 de janeiro de 2010
O barulho que ganhara com o tempo, ora inaudível a certos ouvidos, provinha da sua capacidade de sentir. Era um brinquedo, e suas engrenagens enferrujadas se encaixavam perfeitamente, permitindo a percepção de todo um conjunto mal avaliado. Seu valor, entretanto, era imensurável.
Adaptava-se a qualquer situação, assim procurava a felicidade até nas dobras da vida, e acreditava que a corda que o impulsionava não teria fim. Conseguia sorrir até depois de tombar. Um sorriso tímido, verdadeiro, que lhe enchia de esperança. Um brinquedo que incrivelmente não era brinquedo. Parecia a própria vida, mas com ela não se pode brincar, ainda que existam aqueles que são ousados e deixam a vida passar, deixam a pureza fugir e (....) secar. Pura ilusão. A loucura tem o seu limite. Era brinquedo independente por um momento, ilimitado.
Depois de dar corda, não importava a sua vontade. A sequência de acontecimentos era o que chamava de "seguir" e a força que lhe era necessária, era dada, também, sem a sua vontade e às vezes sem o seu conhecimento, enquanto a corda diminuía de tamanho. Repentinamente parou de andar.
Só precisava de mais um pouco de corda. Precisava da sua vida.
O Lapso
O Medo da Coragem
8 de janeiro de 2010
Descobriu que não tinha qualquer medo, apenas o medo da coragem. Aquele que impulsiona nossas legitimas vontades. Estas que escapam dos pesos, dos julgamentos, da censura e consequentemente de todos os outros medos. Como diria um velho conhecido nosso: "foi sem querer, querendo.". É nesse não querer que nos enganamos. Enquanto aquela vontade legitima estiver viva e pulsante dentro de nós, tudo poderá escapar uma hora ou outra. Não tem jeito, foge ao controle. Não há como encenar vinte e quatro horas por dia, pior, não há como encenar na frente de um espelho.
Ele se preocupava com sua imagem borrada, se preocupava mas não queria assumir. Não sabia como consertar as coisas e nem sabia se tinha conserto. Entendeu que nenhuma condição deve ser cumprida e que não existe receita pronta para a felicidade, tudo se constrói no momento das escolhas, no momento em que rabiscamos alguma coisa em um pedaço de papel, mesmo que este não esteja mais em branco. Entendeu que o ponto final não lhe cabe, porque sua vida ainda não chegou ao fim.
O Lapso
Mergulho
6 de janeiro de 2010
Naquele dia a piscina lhe chamava. Nem era o melhor dia para um banho, fazia muito frio e a noite passada arrancou algumas folhas, que agora descansavam na superfície cristalina, quase espelhada. A vontade do banho era maior do que o frio que sentira e mesmo sabendo das consequências que poderiam surgir, como alguma moléstia grave, após o banho, tinha certeza que ali repousava a sua felicidade. Adorava como a água preenchia todo o espaço a sua volta. Sem pressa e ignorando todos as pessoas presentes na casa e no jardim que cuidava com tanto carinho, vestiu seu traje e pensou: então darei meu mergulho sorrindo.
Claro que antes de mergulhar, teve que ouvir todo o tipo de indignação e mais, teria de vencer seu medo de se afogar e criar coragem para pular, ali estava o ultimo segundo antes da sua decisão. Queria alguém para lhe empurrar e então tudo seria mais fácil.
Sabia que em algum lugar, alguém havia de pensar como ele. Louco como ele e só assim feliz com ele. Sabia que o mergulho é essencial para se viver uma grande loucura.
O Lapso
Ler, reler, reler, reler...
5 de janeiro de 2010
Eu que já li uma única frase varias vezes só para poder entender todos os seus significados, e ainda assim não pude decifrá-la. Com o passar do tempo, percebo que o verdadeiro escritor é aquele que não deixa rastros do “ser”, fazendo com que o leitor imagine-o perfeitamente sem o conhecer. Devo dizer que ler reiteradamente não é defeito, ao contrário, até o que está claro pode ser lido novamente até que encontremos o sentido que queremos (ai está o defeito). Então cada novo texto pode ser tornar um novo vicio.
É por isso que anseio por textos que falem por si só ou por alguém me ajude a ler para poder entender, ao menos, a intenção do autor. Eu só sei ler alguns gestos e estou literalmente sem coragem para ser eu mesmo (esta me foi arrancada com o tempo). Continuarei lendo e acreditando nos sonhos...
O Lapso